segunda-feira, 31 de março de 2008
Golos
E mesmo para quem não gosta,
Vale a pena acrescentar este site aos Favoritos
5 000
Dois meses passaram, e já ultrapassámos 5 000.
Aceitam-se palpites - Quando chegaremos às 10 000?
A mim não me enganas tu - II
Taxa de Inflação anual - cerca de 4%
Antecipação do anúncio da nova taxa do IVA relativamente à sua entrada em vigor - 3 meses
Taxa de Inflação para o período referido anteriormente - cerca de 1%
Resultado prático para o Zé, da descida do IVA:
Preço de um bem em 31 de Março - 121€ (100€ + 21% IVA)
Preço de um bem em 1 de Julho - 121.2€ (100€ +1% inflação + 20% IVA)
Resultado prático da medida - ZERO
So cool!
A MIM NÃO ME ENGANAS TU
Free Zimbabwe
domingo, 30 de março de 2008
A Caixa de Pandora
"Quando Zeus descobriu que Prometeu tinha conseguido roubar, para dar aos mortais, uma centelha do fogo que ele, Zeus, lhes proibira, o velho quase explodiu de raiva. Os deuses raramente o tinham visto tão furioso. A fúria durou vários dias e ninguém ousava aproximar-se dele. A ferver de raiva, decidiu enviar aos homens uma grande calamidade disfarçada de prenda excepcional. Assim, ordenou a Hefesto, o deus ferreiro, que modelasse uma bela mulher em argila. A deusa Atena ensinou-a a coser e a tecer e vestiu-a com roupas maravilhosas. A deusa Afrodite dotou-a de encantos que deslumbravam os homens e os faziam arder de desejo. Quanto a Hermes, deus dos comerciantes e dos ladrões, ensinou-a a mentir sem pestanejar, e a usar de ardis e manhas. O nome desta criatura sedutora era Pandora, que significa «aquela que possui todos os dons». Sedento de vingança, Zeus decidiu dá-la em casamento ao irmão louco de Prometeu. Foi em vão que este avisou o irmão que tivesse cuidado com as prendas dos deuses. Ao ver aquela rainha da beleza, o irmão, cheio de alegria, atirou-se àquela que lhe fora oferecida em casamento, e que, para além disso ainda trazia uma caixa cheia de prendas de todos os deuses do Olimpo. Um dia, Pandora levantou a tampa da caixa e saltaram lá de dentro as doenças, a solidão, a injustiça, a crueldade e a morte. E foi assim que os sofrimentos se espalharam pela terra."
É assombroso constatar os vários paralelismos existentes entre este mito grego de Pandora e a história de Adão e Eva e da maçã da arvore do conhecimento.
Ambos respondem inequivocamente á questão universal do sofrimento e da morte.
Em ambos, a humanidade foi castigada por querer e almejar o conhecimento: Prometeu roubou o fogo aos deuses, e o fogo é, simbolicamente, um poder de conhecimento, de evolução e de progresso. Adão e Eva sucumbiram á tentação de querer ser e saber tanto como Deus.
Ambas as histórias registam a consequente fúria e o castigo divinos: o sofrimento, a dor e a morte.
E, em ambos os mitos, o sofrimento e morte entram no mundo pela perfídia da mulher, num caso ensinada pelos deuses para praticar o mal, e noutro caso, incitada pelo Maligno disfarçado de serpente.
No mito de Pandora, os deuses dotam a mulher de beleza, encanto, inteligência e esperteza, e artes manuais, ou seja, dotaram-na de superlativas qualidades. Só que, esses dotes nunca são como tal classificados, mas sim como atributos do Mal. Em ambas as histórias o homem não alcança tais virtudes, antes lhes sucumbe.
É sabido como a tradição judaico-cristã sempre responsabilizou Eva – e nela toda a mulher - pelo pecado original, erigindo Adão em vítima de engano e das tentações da Mulher.
Ao longo dos séculos, a mulher foi penalizada pelo estigma da culpa no pecado original, e as suas qualidades embaciadas pela privação de conhecimento, pelo maior desgaste fisico e envelhecimento mais rápido.
Durante séculos, a sociedade hierarquizou o homem e a mulher e estabeleceu diferenças de género baseadas no mito de Pandora e da maçã do paraíso.
Hoje em dia, fruto de recente evolução de mentalidades, a mulher já não se vê privada de ir á escola e á universidade, e adquiriu em paridade os mesmos direitos cívicos. Graças aos avanços da Medicina, em particular na assistência médica e medicamentosa, a mulher ganhou qualidade de vida. Pense-se como, nos seus aspectos básicos e essenciais, é substancialmente diferente a vida de uma mulher de hoje, e de uma mulher (mesmo rica e educada) dos séculos XVIII ou XIX, sobretudo no acesso á educação, na possibilidade de trabalhar e de viver independente do pai ou do marido, no controlo dos nascimentos, no parto sem dor, etc…
Nos nossos dias, também a Igreja realça que o Homem e a Mulher foram criados á imagem e semelhança de Deus, iguais essa semelhança e iguais em dignidade e direitos, e desvaloriza a história da maçã e da responsabilidade de Eva.
O que resta hoje do mito da caixa de Pandora e da maçã de Eva ?
Demasiado: as doenças, a solidão, a injustiça, a crueldade, os sofrimentos e a morte espalhadas pelo mundo em resultado da ambição e da soberba da humanidade.
GRITO
Arre, que tanto é muito pouco!
Agora começa o Manifesto:Arre! Arre!
Alvaro de Campos, Obra Poética
Hoje no Douro
sábado, 29 de março de 2008
Alguém os entende? Talvez...
Se lerem a notícia do Sol com alguma atenção, não muita, o Dr. Gama desfaz-se em elogios rasgados ao espírito democrático, à capacidade de inovação, à vontade de ir mais longe, ao querer e, sobretudo, à democracia que se vive naquele arquipélago, factores que permitiram que Jardim construísse "obra ímpar".
Não estou pensando em nada
Não estou pensando em nada, e que bom!
Não estou pensando em nada.
Álvaro de Campos
sexta-feira, 28 de março de 2008
Just divorced!
Eu é que sou o perzidente da cambra...
Eu também. E de alguns outros "8x3" originais e assinados, como este, por artistas, personalidades e intelectuais (como este), aquando das Autárquicas intercalares para a Câmara de Lisboa.
O Zé andava num virote, ele era entrevista, ele era comício, arruada, sardinhada, arraial, colóquio (sim, o Zé também sabe coloquiar), apadrinhado ao mais alto nível, garantindo que fazia falta como charneira e pêndulo da democracia na autarquia da capital.
E hoje? Por onde anda o Zé?
Depois da célebre tirada de que o empréstimo para saneamento financeiro vai para a frente com ou sem a autorização do Tribunal de Contas, reveladora de uma argúcia e de um profundo conhecimento da matéria em causa, o Zé sai-se com esta : prioritário mesmo é uma Wind Parade.
Seja como for, doa a quem doer, o projecto é meu, está pronto, vai para a frente, quer queiram quer não. Nós cá não precisamos da Oposição para nada; o Costa assina, melhor, despacha e pronto; está feito e montada a tenda.
Verdadeiro exemplo de democracia em acção, aliás, na senda do que deve vir a aprender e a cristalizar desde pequenino. Pena é que haja outros, esses sim, mais pequeninos, que ainda vão atrás destes exemplos.
Uma coisa é certa e garantida: por tudo o que já fez e continua a fazer por Lisboa, o Zé ficará na história (triste, mas história) da Capital.
E não haver uma rabanadazita de vento mais forte que o leve...
quinta-feira, 27 de março de 2008
Ainda a Bela e o Presidente ......
Sois uns copistas
Copistas no sentido de copiadores e não de copofónicos.
Começa um cidadão a publicar uns sinónimos e zás, ei-los a fazer o mesmo.
O meu amigo Zé das Enguias está perdoado, pois partilhamos as ideias e principalmente os lucros que os direitos de autor deste blog vierem a dar...
Mas a Covinhas, francamente...
Tenho de defender os meus direitos.
Ambiente
Mas se começar a faiscar, nada como usar as fantásticas sapatilhas do post anterior.
Além da sola em borracha, que dá sempre jeito para fazer as descargas eléctricas, são fabulosas, principalmente para todos os que passam a vida a queixarem-se de dores nos pés!
Gosto do PRIBERAM!
(entre várias definições, escolhi estas…)
s. m.,
o que se diz ao ouvido de alguém;
confidência;discrição;
- profissional: sigilo a que estão obrigadas certas pessoas no exercício da sua profissão ou mister, tais como advogados, médicos, confessores, etc. ;
loc. adv.,
em -: particularmente.
CONFIANÇA (also by...PRIBERAM)
s. f.,
segurança e bom conceito que se faz de alguém;
crédito;
pop.,
atrevimento;audácia;insolência;
abuso de -: atitude abusiva tomada perante uma posição ou situação;
Ideias
LX
quarta-feira, 26 de março de 2008
A Bela e o Estadista (reparem como ela mudou de nome...)
Para mim, é simplesmente um dos grandes líderes da actualidade; que me desculpem a honestidade e a franqueza, mas gosto sinceramente do Senhor e da forma como lida com as "vozes de burro" ou com as contrariedades e revezes que se lhe atravessam no caminho.
Senão reparem no detalhe: pouco tempo depois de um resultado desfavorável nas "autárquicas" francesas, aí está ele nas bocas do mundo, impecável na pose de estado, imperturbável no estilo, inflexível a defender os interesses do seu país e o seu país integrado na Europa e a liderar. Como todos pensavam que não fosse capaz de liderar.
E assim percorre o seu caminho de grande líder, um líder como a França talvez já não visse desde De Gaulle (mais uma vez, esta é só a minha opinião...).
O Reino Unido recebe-o nesta altura com "pompa e circunstância", a ele e à sua fantástica mulher, convertida em primeira dama (mas sempre fantástica!), para um misto de verdadeiro marketing político e "ora vamos então discutir o que realmente interessa". Gordon Brown deve estar com a cabeça em água, ele e o batalhão de assessores...
Se tivesse nascido francês, teria orgulho em Nicolas Sarkozy.
Pois são....
Com a guerra do Iraque, as acções de Cheney na Halliburton subiram entretanto de 241 498 dólares em 2004 para mais de oito milhões de dólares em 2005 (mais de 3000%). São igualmente "coisas que acontecem".
Psicologia de pacotilha....
Porém, essa mesma aluna só poderá vir ser alvo de um "inquérito tutelar educativo" no Tribunal de Familia e Menores do Porto, que é um processo que visa "educar para o Direito": isto é, através de medidas tutelares educativas - por exemplo, acompanhamento educativo por técnicos credenciados para que a menor apreenda normas de conduta.
Parece anedota… a penalização máxima a aplicar a uma rapariga de 15 anos que agride fisicamente a professora durante a aula é um "acompanhamento educativo para que apreenda normas de conduta" ?? Mas e por que não há-de ser trabalho comunitário adequado, como por exemplo, lavar a louça na cantina da escola, limpar os WC, auxiliar nos trabalhos das casas que acolhem crianças em risco ?
Hoje, o senhor secretário de Estado da Educação anunciou que as escolas com problemas graves de indisciplina podem apresentar ao Ministério da Educação uma proposta para a contratação de técnicos como psicólogos e mediadores de conflitos. Imagino que serão bons técnicos como aquela senhora psicóloga que foi á televisão afirmar que a reação de revolta da sobredita aluna do Carolina Michaëlis foi justificada "porque o telemóvel é um prolongamento do braço e do corpo" e é uma "ofensa grave" retirar-lho….
Quando é que os políticos descem á terra e se dão conta de que esta pseudo psicologia de pacotilha não serve a ninguém ?
Para quando as turmas mais pequenas, chumbos no fim do ano para os cábulas, expulsão da escola para os insubordinados reincidentes, e trabalho comunitário adequado para menores delinquentes ?
terça-feira, 25 de março de 2008
dinner with barack
Make a donation to Barack Obama's campaign in any amount between now and 11:59 pm EDT on Monday, March 31st, and you could join Barack and three other supporters for an intimate dinner for five.
Dicionário Online
Grosseiro = Tosco = De má qualidade = Mal acabado
Grosseiro = Mal educado = Incivil
Tosco = Que não é lapidado nem polido = Grosseiro = Mal Feito
Incivil = Que não tem civilidade = Descortês = Indelicado
Chega. Penso que o terei caracterizado bem
A Hale Berry, por exemplo...
Este tipo não tem andado por cá nos últimos anos
Se o Eng. Pinto de Sousa se tivesse mantido na Serra da Estrela a fazer projectos, talvez tivesse uma opinião bastante diferente desta.
Isto está mesmo entregue à bicharada!
Acima da média
Só é pena que estes indicadores tenham pouco a ver com o nível de desenvolvimento do país ou até, e aqui sim com alguma surpresa, com o nosso nível fiscal.
Os indicadores em causa são o preço da gasolina sem chumbo (5º lugar) e o do gasóleo (3º lugar), ambos antes de impostos.
E se estes valores se referem a preços antes de impostos, ou compramos mal o petróleo, ou os custos de transformação são demasiado elevados ou então, as margens praticadas pela Galp são excessivas.
O PÃO NOSSO DE CADA DIA
segunda-feira, 24 de março de 2008
DEUS EXISTE
DGCI ameaça os noivos...
É noticia do PÚBLICO de hoje que a Direcção Geral de Impostos está a enviar cartas a contribuintes recém-casados solicitando que, ao abrigo do dever de colaboração com a administração fiscal, respondam a um extenso questionário sobre pormenores do seu casamento, incluindo: o número de convidados adultos e crianças para o copo-de-água e quanto foi o valor cobrado por cada um deles; se o vestido de noiva, por exemplo, foi oferecido e, se sim, por quem, e quanto pagou o oferente, ou se existiu, ou não, outro casamento ou outro evento no mesmo dia e lugar que o seu. O ofício conclui alertando "para o facto de a falta de envio das informações solicitadas, dentro do prazo fixado, ser considerada contra-ordenação fiscal punível com coima nos termos do artigo 117.º do Regime Geral das Infracções Tributárias" – entre os 100 e os 2.500 €uros.
Entretanto, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Carlos Lobo, já veio reconhecer publicamente que aqueles pedidos de informação a contribuintes recém-casados exigidos por algumas direcções distritais de Finanças são "excessivos" e que vão ser "corrigidos".
O governante "não nega que houve algum abuso" nos pedidos de informação relativos aos custos de festas de casamento, acrescentando que nesses pedidos "faltou acrescentar" que a informação "era de ordem facultativa", assegurando que os contribuintes que não prestarem essa informação não serão punidos com coimas pelos serviços que lidera.
Falta agora o Senhor secretário de Estado dos Assuntos Fiscais informar qual a penalização que, certamente, não deixará de aplicar aos directores de finanças que, mentirosamente, redigiram aquelas cartas "excessivas" e "abusivas" ?!! ……
Remetendo para o meu post de há tempos sobre a discriminação do casamento, pergunto ainda – Mesmo sem coimas, o que é que o Fisco tem a ver com o casamento e com a festa particular que é uma boda ?
A que título anda o Fisco a averiguar nomes dos nubentes para lhes dirigir semelhantes interrogatórios ?
Pelo mesmo princípio, o Fisco poderá também dirigir a cada um nós, pelo aniversário natalício, um pedido de informação sobre a festa de aniversário que celebramos: quem fez o bolo, quanto custou e como foi pago ? a roupa do aniversariante, onde comprou, e quem pagou ? e as prendas, quanto custou cada uma e quem foram os oferentes ?
E, por este caminho, não tarda, os herdeiros de pessoas falecidas serão alvo de interrogatórios cerrados sobre os serviços prestados pela funerária, em detalhe…
Diga-se o que disser, não está em causa o dever de colaboração com a Administração Fiscal. Está em causa apenas o direito á reserva sobre a intimidade da vida privada, e o direito de defesa contra os excessos e abusos do fisco.
A césar o que é de césar, e a nós o que é íntimo e pessoal, e, por isso mesmo, só nosso.
Beira-Mar
O gin tónico acabou, o prazo para entrega de candidaturas aos órgãos sociais também, e o resultado das candidaturas foi igual ao do copo de gin - vazio.
A chama olimpica iniciou hoje a jornada até Pequim
A chama olímpica começou hoje a sua jornada a partir de Atenas, berço dos Jogos, até Pequim, onde chegará em Agosto para a cerimónia de abertura dos Jogos Olimpicos de 2008.
Apesar dos recentes motins e da violenta repressão chinesa sobre os tibetanos, a tocha olimpica deverá atravessar o Tibete em direcção a Pequim. É bem provável que durante este percurso se assista ao recrudescimento da controvérsia. Os activistas dos direitos humanos já anunciaram manifestações de protesto contra a China, e em defesa do Tibete, a levar a efeito ao longo de todo o percurso da chama olímpica.
Já veremos.
Eleanor Powell e Fred Astaire
dançando "Begin the Beguine" de Cole Porter no filme Melodia da Broadway, de 1940.
Como diz Frank Sinatra no áudio sobreposto, "nunca mais se verá algo assim".
Excesso de velocidade
Na revista Tabu que faz parte do semanário Sol da semana passada, integrada numa extensa informação sobre o futuro do TGV em Portugal, estava (página 62) uma entrevista com a Secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, na qual esta nossa governante dizia que o TGV irá concorrer com o automóvel no percurso Lisboa - Porto, devido ao tempo que ambas demoram (demorarão), e que, de automóvel, as a distância entre as duas cidades demora duas horas e meia a percorrer.
Como não costumo fazer este percurso, socorri-me das ferramentas disponíveis na internet para verificar a distância entre a Avenida dos Aliados no Porto e a Praça Marquês de Pombal em Lisboa e o tempo necessário para a percorrer.
Com o Google Maps, a distância a percorrer é de 318 km e o tempo necessário para efectuar o percurso é de 3 horas.
O Via Michelin, dá-nos para o mesmo percurso 315 km e 3 horas e 17 minutos para o percorrer.
Presume-se que nenhuma das simulações inclua as sempre presentes obras na A1, as fantásticas corridas entre camiões TIR em que o da esquerda circula a uma velocidade 0,1 km/h superior ao da direita e a paragem para chichi e café, que são as condições normais nestes percursos.
Agora 2 horas e 30 minutos para percorrer 315 km, mesmo sem obras, trânsito ou paragens, dá uma média de 126 km/h.
Se a velocidade máxima autorizada é de 120 km/h, está-se mesmo a ver que para se seguir a indicação da senhora Secretária do Estado, só mesmo em excesso de velocidade, ou então, utilizando um daqueles BMW's ou Mercedes pretos, com luzinhas azuis por detrás da grelha e conduzido por um motorista que faça parte dos corpos policiais.
Enfim, é gente deste calibre que nos governa.
Liberdade
domingo, 23 de março de 2008
PÁSCOA 2008
"Deus ressuscitou-O ao terceiro dia, e permitiu-Lhe manifestar-Se, não a todo o Povo, mas às testemunhas de antemão designadas por Deus" (Act. 10,40-41).
Embora não seja fácil arrancar completamente do coração humano a esperança na vida depois da morte, há em todos os tempos, homens e mulheres que vivem como se a vida acabasse na morte, o que altera profundamente o sentido da vida, a maneira como se vive.
A morte e ressurreição de Cristo, porque retira à morte do seu sentido dramático de fim de vida, e volta a dar-lhe o sentido de uma passagem para uma vida plena e definitiva. Como diz Paulo aos Coríntios: "Se Cristo não ressuscitou dos mortos, a vossa fé é vã" (1Cor. 15).
sábado, 22 de março de 2008
Pequenos prazeres
Rumo à Dignidade
Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver do Universo...
Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver do Universo...
sexta-feira, 21 de março de 2008
IRAQUE 5 ANOS DEPOIS
Ontem, 20 de Março, completaram-se 5 anos sobre a invasão do Iraque, liderada pelas forças norte-americanas.
A administração Bush disse que a guerra custaria 50 mil milhões de dólares. Na realidade, é esse o montante que os EUA gastam actualmente no Iraque a cada três meses. Para se ter a noção das proporções, diga-se que um sexto deste valor permitiria aos EUA pôr de pé um sistema de Segurança Social robusto para os próximos 50 anos, sem reduzir benefícios nem aumentar as contribuições.
Até agora, a guerra só teve dois vencedores: as petrolíferas e os fornecedores militares. O preço das acções da Halliburton, empresa de serviços petrolíferos presidida por Dick Cheney antes deste assumir o cargo de vice-presidente, dispararam. A especulação também tem contribuído para aumentar os custos de guerra. E o recurso a fornecedores privados – norte americanos, claro - ajuda a encarecer a factura.
Quando há tanta gente a sofrer no Iraque, falar sobre custos económicos pode parecer algo desumano. Tal como focalizar a questão nos EUA pode parecer injusto na medida em que o país partiu para a guerra violando a lei internacional. Mas os custos económicos são enormes e vão muito além dos gastos orçamentais.
São já milhares os mutilados de guerra. Estima-se que os EUA tenham de atribuir pensões de invalidez a 40% dos 1,65 milhões de soldados que já serviram no Iraque. Além disso, foram diagnosticadas perturbações de 'stress' pós-traumático em 52 mil veteranos que entretanto regressaram ao país.
Mas é a sociedade iraquiana que continua a pagar a maior factura. Metade dos médicos iraquianos foram mortos ou abandonaram o país, a taxa de desemprego ronda os 25% e, cinco anos depois de a guerra começar, Bagdade continua a ter electricidade menos de oito horas por dia. Dos 28 milhões que constituem a população iraquiana, 4 milhões são deslocados e 2 milhões fugiram do país.
A violência do conflito banalizou a morte aos olhos dos ocidentais: quando se noticia que a explosão de uma bomba matou 25 pessoas, são poucos os que ainda prestam atenção. No entanto, estudos estatísticos sobre a taxa de mortalidade antes e depois da invasão são esclarecedores: de 450 mil mortes nos primeiros 40 meses de guerra (incluindo 150 mil mortes violentas) atingiu-se recentemente as 600 mil.
Os EUA - e o mundo - vão pagar a factura nas próximas décadas. O ónus vai recair sobre as gerações futuras.