
Porém, essa mesma aluna só poderá vir ser alvo de um "inquérito tutelar educativo" no Tribunal de Familia e Menores do Porto, que é um processo que visa "educar para o Direito": isto é, através de medidas tutelares educativas - por exemplo, acompanhamento educativo por técnicos credenciados para que a menor apreenda normas de conduta.
Parece anedota… a penalização máxima a aplicar a uma rapariga de 15 anos que agride fisicamente a professora durante a aula é um "acompanhamento educativo para que apreenda normas de conduta" ?? Mas e por que não há-de ser trabalho comunitário adequado, como por exemplo, lavar a louça na cantina da escola, limpar os WC, auxiliar nos trabalhos das casas que acolhem crianças em risco ?
Hoje, o senhor secretário de Estado da Educação anunciou que as escolas com problemas graves de indisciplina podem apresentar ao Ministério da Educação uma proposta para a contratação de técnicos como psicólogos e mediadores de conflitos. Imagino que serão bons técnicos como aquela senhora psicóloga que foi á televisão afirmar que a reação de revolta da sobredita aluna do Carolina Michaëlis foi justificada "porque o telemóvel é um prolongamento do braço e do corpo" e é uma "ofensa grave" retirar-lho….
Quando é que os políticos descem á terra e se dão conta de que esta pseudo psicologia de pacotilha não serve a ninguém ?
Para quando as turmas mais pequenas, chumbos no fim do ano para os cábulas, expulsão da escola para os insubordinados reincidentes, e trabalho comunitário adequado para menores delinquentes ?
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