quarta-feira, 26 de março de 2008

A Bela e o Estadista (reparem como ela mudou de nome...)


Dizem que o homem é demagogo, populista, hiperactivo, inconsequente, que não tem estratégia aparente, enfim, que chegou onde chegou sem saber muito bem como e a que título.

Para mim, é simplesmente um dos grandes líderes da actualidade; que me desculpem a honestidade e a franqueza, mas gosto sinceramente do Senhor e da forma como lida com as "vozes de burro" ou com as contrariedades e revezes que se lhe atravessam no caminho.

Senão reparem no detalhe: pouco tempo depois de um resultado desfavorável nas "autárquicas" francesas, aí está ele nas bocas do mundo, impecável na pose de estado, imperturbável no estilo, inflexível a defender os interesses do seu país e o seu país integrado na Europa e a liderar. Como todos pensavam que não fosse capaz de liderar.

E assim percorre o seu caminho de grande líder, um líder como a França talvez já não visse desde De Gaulle (mais uma vez, esta é só a minha opinião...).

O Reino Unido recebe-o nesta altura com "pompa e circunstância", a ele e à sua fantástica mulher, convertida em primeira dama (mas sempre fantástica!), para um misto de verdadeiro marketing político e "ora vamos então discutir o que realmente interessa". Gordon Brown deve estar com a cabeça em água, ele e o batalhão de assessores...

Se tivesse nascido francês, teria orgulho em Nicolas Sarkozy.



1 comentário:

Anónimo disse...

Meu caro D., 100% de acordo. Pelo menos, a sua coragem e alguma ousadia, partem com o entediante politicamente correcto, só isso já é interessante. Sobre o romance já disse por aqui o que pensava e continuo a pensar. Abraço.