sexta-feira, 28 de março de 2008

Eu é que sou o perzidente da cambra...

Lembram-se?
Eu também. E de alguns outros "8x3" originais e assinados, como este, por artistas, personalidades e intelectuais (como este), aquando das Autárquicas intercalares para a Câmara de Lisboa.

O Zé andava num virote, ele era entrevista, ele era comício, arruada, sardinhada, arraial, colóquio (sim, o Zé também sabe coloquiar), apadrinhado ao mais alto nível, garantindo que fazia falta como charneira e pêndulo da democracia na autarquia da capital.

E hoje? Por onde anda o Zé?
Depois da célebre tirada de que o empréstimo para saneamento financeiro vai para a frente com ou sem a autorização do Tribunal de Contas, reveladora de uma argúcia e de um profundo conhecimento da matéria em causa, o Zé sai-se com esta : prioritário mesmo é uma Wind Parade.
Seja como for, doa a quem doer, o projecto é meu, está pronto, vai para a frente, quer queiram quer não. Nós cá não precisamos da Oposição para nada; o Costa assina, melhor, despacha e pronto; está feito e montada a tenda.

Verdadeiro exemplo de democracia em acção, aliás, na senda do que deve vir a aprender e a cristalizar desde pequenino. Pena é que haja outros, esses sim, mais pequeninos, que ainda vão atrás destes exemplos.

Uma coisa é certa e garantida: por tudo o que já fez e continua a fazer por Lisboa, o Zé ficará na história (triste, mas história) da Capital.

E não haver uma rabanadazita de vento mais forte que o leve...

Sem comentários: