sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
Beira-Mar
“Quando o tempo nos vai comendo com o seu relâmpago quotidiano decisivo, as atitudes fundadas, as confianças, a fé cega se precipitam e a elevação do poeta tende a cair como o mais triste nácar cuspido, perguntamo-nos se já chegou a hora de envelhecermos. A hora dolorosa de ver como o homem se sustém a puro dente, a puras unhas, a puros interesses. E como entram na casa da poesia os dentes e as unhas e os ramos da feroz árvore do ódio. É o poder da idade, ou porventura, a inércia que faz retroceder as frutas no próprio bordo do coração, ou talvez o «artístico» se apodere do poeta e, em vez do canto salobro que as ondas profundas devem fazer saltar, vemos cada dia o miserável ser humano defendendo o seu miserável tesouro de pessoa preferida?
Aí, o tempo avança com cinza, com ar e com água! A pedra que o lodo e a angústia morderam floresce com prontidão, com estrondo de mar e a pequena rosa regressa ao seu delicado túmulo de corola. O tempo lava e desenvolve, ordena e continua.
E que fica então das pequenas podridões, das pequenas conspirações do silêncio, dos pequenos frios sujos da hostilidade? Nada, e na casa da poesia não permanece nada além do que foi escrito com sangue para ser escutado pelo sangue.”
Pablo Neruda, in 'Nasci para Nascer'
Se houver alguém capaz de explicar isto, faz favor!
Uma vez mais, no seu melhor…
As justificações que dá são pobres e são as possíveis, para justificar que assim é, por estarmos no seu ALLGARVE, no ALLGARVE do Sr. Pinho.
Pergunta-se: o que fará com a A17, A29, A23, A25, A24 (ainda nem sequer concluída)? O que fará com o mapa das célebres SCUTS, do Eng. Cravinho?
Nem vale a pena perguntar; não sabe, não saberá; fará o que tiver que fazer, para agradar e calar quem melhor pressionar.
E não me venham com critérios de desenvolvimento; se a Via do Infante serve Castro Marim, a A23 pode servir Idanha, a A25 leva até Lamego, Celorico, Trancoso, e por aí fora! E não se esqueçam que até há uma capital de distrito que não tem sequer um km de auto estrada até lá: Bragança.
Os mais apressados, aqueles que julgam com base nos títulos, lançaram logo suspeitas sobre Júdice. Que mundo este!
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
É costume ceder á tentação ...
Em Tribunal, a defesa dos arguidos afirmou claramente que estava institucionalizada a oferta de comissões pelos donos das leiloeiras aos liquidatários judiciais para poderem ficar com a venda do património da massa falida:
“Era uma prática instituída darem uma retribuição aos liquidatários e seria preciso ter um estofo de Catão para não ceder á tentação. Estamos a julgar homens e não anjos”.
Muito bem.
Mas então, pergunto, o código penal foi feito para julgar a quem? Anjos e santos?
Assim é que se fala!!!
Deixa os juros e o resto para depois; no entanto, e porque de bom pai de família se trata, insiste e defende os filhos à exaustão.
Cada vez gostamos mais dele…e os credores agradecem.
WFB
Desculpem, mas vou ser politicamente incorrecta. Onde fica a nossa quota-parte de responsabilidade? Acho que a culpa não morreu sozinha. Será que não temos o governo que merecemos? Não fomos nós que elegemos os sucessivos governos?
Analisando o relatório da União Europeia, o que mais impressiona é constatar que as transferências sociais, as políticas sociais (subsídios, rendimento mínimo, etç.) não têm quase nenhum efeito na diminuição do risco de pobreza. As famílias que recebem estas ajudas, em lugar de procurar formas de vida que as retirem da pobreza, habituam-se ao estatuto de dependência que os subsídios criam. Onde fica a responsabilidade dos cidadãos por melhorarem as suas condições de vida? O ciclo de pobreza não é quebrado porque estes cidadãos, não aproveitam esta oportunidade, não se responsabilizam pelo seu destino.
O problema não está só no governo, nos compadrios políticos, é também uma questão cultural, ou dito de outra forma, uma questão de falta de cultura: falta de cultura cívica e falta de cultura democrática. O próprio relatório SEDES alerta para esta situação: “Mas uma boa parte são questões internas à nossa sociedade e às nossas circunstâncias. Não podemos, por isso, ceder à resignação sem recusarmos a liberdade com que assumimos a responsabilidade pelo nosso destino.”
Somos pouco interventivos, ficamos á espera que alguém resolva os nossos problemas. Somos criativos, óptimos no improviso mas falta-nos rigor, objectividade, iniciativa, arrojo e vontade de mudar. Gostamos de ser guiados, como carneiros, é mais fácil, dá menos trabalho. Temos inveja de quem tem sucesso e adoramos a desgraça alheia. Somos um povo triste, desalentado, egoísta e invejoso.
Uma nação de sucesso não pressupõe um povo adulto na política?
Está na hora de sermos cidadãos cada vez mais activos e participantes.
Está na hora de velar para que a democracia seja vivida e participada.
Está na hora de não prescindir de contribuir para a resolução de problemas.
Está na hora de participar em grupos de intervenção cívica, políticos, religiosos, de protesto, ou em grupos de voluntariado.
Está na hora de usufruir com parcimónia dos bens colectivos, mas querer igualmente contribuir para o bem comum, com rigor e com empenhamento, olhando o bem pessoal em harmonia com interesse colectivo.
Concordo que o retrato social que aqui apresento é muito escuro. Reparem que nunca falo na terceira pessoa do plural mas na primeira pessoa do plural. O que digo é um exercício de autocrítica, não destrutivo mas construtivo. Se cada um de nós assumir a sua quota-parte de responsabilidade ainda vamos a tempo de construir uma nação com futuro.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
No Country For Children .....
Um relatório da Comissão Europeia sobre pobreza infantil coloca Portugal entre os oito países da União Europeia com níveis mais elevados de pobreza entre as crianças, e também entre aqueles com mais probabilidades de se manter nesta posição.
Na UE, Portugal está em penúltimo lugar e é apenas ultrapassado pela Polónia – mais de 20% de risco - numa uma tabela liderada pela Finlândia e Suécia - com 7% de risco.
Em Portugal há mais de 20 por cento de crianças (uma em cada cinco) expostas ao risco de pobreza. O risco abrange tanto crianças que vivem com adultos desempregados como as que vivem em lares onde não há desemprego. A análise da pobreza entre as crianças permitiu identificar factores que são potenciadores desta situação.
Entre os principais, segundo o relatório figuram a dimensão do agregado, bem como o nível de escolaridades e a situação profissional dos pais.Uma conclusão: quanto menor a escolaridade dos pais, maior o risco de pobreza das crianças. É, talvez, um dos dados mais chocantes presentes no relatório europeu:
- em Portugal, 68 por cento (contra 16 de média eu-ropeia) das crianças vivem com pais que não concluíram os estudos secundários.
- - 88% por cento das crianças portuguesas em risco de pobreza vivem em agregados com estas baixas qualificações.
É o patamar mais elevado de desqualificação na UE. Apenas Malta, com66 por cento, se aproxima. E há situações tão distantes da nacional como esta: a percentagem de crianças a viverem em agregados com níveis baixos de escolaridade é de dois por cento na Eslováquia, seis por cento na Polónia, sete por cento em França.
Amélia Bastos, do Instituto Superior de Economia e Gestão de Lisboa, com um doutoramento em pobreza infantil e um livro sobre o tema a ser publicado em breve, confirma Portugal "na cauda da UE". Tanto pela análise dos recursos monetários, como pela observação da "privação", em que a criança é olhada directamente: "O insucesso escolar é grande, encontramos uma dieta alimentar desequilibrada e muito frequentemente a ausência total de comida. Muitas crianças não têm qualquer vigilância médica. Muitas delas continuam a viver também numa situação de estigmatização auto-alimentada. Por fim, residem muito frequentemente em casas sobrelotadas, nas quais não dispõem de um quarto. Quem anda no terreno constata que existe uma grande fatia destas crianças condenadas a reproduzir a pobreza das famílias. A quebra do ciclo intergeracional não está a ser feita", afirma esta investigadora.
Em reacção oficial a este relatório, o Senhor Ministro do Trabalho e da Segurança Social prefere considerar que o cenário retratado neste Relatório não corresponderá "certamente" à situação de hoje: os abonos foram reforçados, criado o rendimento social de inserção, os subsídios de maternidade. Pois...... o Ministro fala de outro país certamente, que não este em que vivemos.
OLHA QUEM FALA !
Olha quem fala!!
E que faz Belmiro de Azevedo na gestão do Continente, Modelo, Optimus etc,.. senão aumentar os preços quando a margem aperta?
Como empresário que é, Belmiro bem sabe que também actua assim nos seus negócios, para assegurar os seus lucros. Quando tem poder define o preço- e foi isso que conseguiu nas grandes superfícies comerciais, conquistando poder sobre alguns fornecedores. Quando não tem poder, sujeita-se ou luta para o ganhar, como tentou na Oferta Pública de Aquisição que lançou sobre a PT.
São estas as regras do jogo de um país que se quer a respeitar o mercado, numa economia de mercado.
No Country for Anxious Men
Lazy men, Old men, Anxious men, o que mais virá por aí?
E pego nisto, em jeito de desabafo, simplesmente porque este é o meu estado de espírito relativamente a este País, a este estado das coisas, ao estado a que gente como aquela a que o R. se refere abaixo, nos trata todos os dias, todos os meses, todos os anos. Sem remorsos, sem sentimentos de culpa, sem qualquer tipo de consciência, sequer, do que estão a fazer a todos quantos, todos os dias, procuram e se esforçam ainda por acreditar que é possível acreditar.
Não neles, gente fraudulenta, mas no conjunto de forças e vontades que, desde Afonso Henriques decidiu que é Portugal que vale a pena, uno e inteiro.
Alguém me dizia ou escrevia, já nem me recordo, que talvez eu seja bastante ansioso e algo impulsivo; concordo. Em absoluto. E ainda bem que assim sou. Aliás, porque não somos todos assim, um pouco? Será que tudo não andaria um pouco melhor, agora?
Claro está que o contra argumento é sempre válido: a razão vencerá sempre o coração; a lógica e a frieza de raciocínio levarão a melhor sobre a forma apaixonada de viver e sentir um País, as pessoas, as causas, os efeitos que decisões, certas ou erradas, podem ter sobre aqueles que somos todos nós ou sobre os que nos estão perto.
Claro está também que nada nem ninguém me pode impedir de pensar; e pensar é a única arma que nos vai restando, limpa e livre, neste Portugal de hoje; “incomoda, como andar à chuva, quando o vento cresce e parece que chove mais”, como alguém escreveu, mas aí está, quem se resignar, acomodar, quem “engordar” e acumular calorias lá, onde o exercício deveria ser permanente, o máximo que poderá aspirar é vir a tornar-se um declarado oportunista, um triste e anódino ser amorfo, um pequenino rato de sacristia que, talvez em bicos de pés, seja notado; e muitos por aí saltitam…
É tão-somente por isto, e desculpem outra vez o desabafo, que vos digo, pegando na expressão de que passei a gostar: acho que para mim, este País deixou de ser. Nunca me resignarei, nunca me acomodarei, nunca deixarei de ir atrás daquilo em que acredito, como este nunca deixará de ser o meu País; mas vou tentar a minha sorte, talvez aqui, porque todos temos o direito de ser felizes.
So, this is No Country for Anxious Men, no more. At least for this one.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
No country for old men...
O Papa Bento XVI, contrariando os valores presentes na nossa sociedade veio, mais uma vez, condenar todas as formas de eutanásia directa e, numa atitude politicamente corajosa, veio defender que a sociedade tem de apoiar as famílias dos doentes terminais. "No domínio da regulamentação do trabalho, reconhecemos habitualmente os direitos específicos das famílias no momento do nascimento", afirmou. "Da mesma forma, direitos semelhantes devem ser reconhecidos aos parentes próximos no momento da doença em fase terminal do seu próximo." Quem não gostaria, na fase terminal da sua vida, de ter ao seu lado um ente querido? Aliviava-se o sofrimento do doente e o dos seus familiares. O doente teria verdadeiramente uma «boa morte», porque rodeado de amor.
Mas, hoje em dia, a “solução final”, apresentada aos idosos não é esta, mas sim, o abandono, o esquecimento, e, quando o fardo é insuportável: a eutanásia. Se bem que a eutanásia activa ainda não seja legal no nosso país, existem, no entanto muitas formas de eutanásia passiva (o “deixar morrer”).
Acredito que a vida tem dignidade desde o primeiro momento da sua concepção.
Acredito que a vida é um contínuo, por isso, é-se pessoa desde o primeiro momento.
Acredito que não se tem mais ou menos dignidade, conforme a idade, a condição física ou social.
Refuto a definição de pessoa em função da sua capacidade de tomar opções livres ou em função da sua produtividade.
A dignidade da pessoa não se pode graduar, medir ou quantificar.
Em suma, é pela forma como cuidamos dos nossos idosos que se avalia o progresso ou a decadência de uma civilização.
O menino é mesmo um malcriadão, tá a ver???
No country for lazy men...
Prós e Contras
Ficam aqui algumas observações e comentários.
A moderadora e o programa
Não tenho por hábito assistir regularmente ao Prós e Contras. No entanto pude constatar a diferença na forma como são tratadas as diferentes audiências. No programa que passou há algumas semanas sobre a Saúde, qualquer reacção do público, nomeadamente através de aplausos era imediatamente seguida de uma ameaça de expulsão da sala. Ontem, sempre que a assistência se manifestava da mesma forma, era-lhes explicado, de uma forma didática, que não deveriam proceder dessa forma. Não compreendo a postura tão diferente. Será porque num caso era o "povo" que estava assistir e no outro eram os senhores professores?
Já quanto ao horário dos programas, não só do Prós e Contras mas também de muitos outros, continua a ser incompatível com quem trabalha no dia seguinte.
Por esse motivo, não assisti até ao fim e aquilo de falo pode eventualmente ter sido corrigido ou contestado durante o programa.
Passam as administrações e as direcções de programas e a pouca vergonha continua.
Os professores
Fiquei espantado com algumas coisas que ouvi. Compreendo que o sistema de avaliação que se pretende pôr em prática possa não ser o mais adequado e tenha (e sei que tem) situações que promovam alguma injustiça.
Curiosamente, não me apercebi que tivesse sido apresentada qualquer alternativa ou mesmo sugestão de melhoria ao que está a ser proposto. Parece que a vontade da classe é que tudo continue na mesma. Será que quem está dentro do sistema não concorda que o mérito e qualidade devem ser premiados?
Finalmente e quanto ao comportamento de alguns (bastantes, aparentemente, pelo barulho que faziam) dos que assistiam ao programa, confesso que fiquei preocupado. Como é que é possível que pessoas que não sabem ouvir, que interrompem com gargalhadas quem está a falar, como será possível que estas pessoas consigam manter um ambiente de trabalho numa sala de aula? Como conseguirão explicar aos seus alunos que eles podem ter comportamentos incorrectos e os alunos não?
A Ministra
Goste-se ou não da Senhora, das suas ideias e dos seus métodos, é um facto que ela está convencida que as suas ideias são as melhores e têm que ser postas em prática. E isto é meio caminho andado para que um decisor faça aquilo que tem que que fazer: decidir.
O Professor Arsélio
É com algum orgulho que vi que, das pessoas que intervieram no programa, sem dúvida que a mais esclarecida era o Professor Arsélio Martins. Reconheceu sem problemas que errou (quantos professores têm a coragem de o assumir de uma forma pública, em directo e sem rede?), e deu a entender que são necessárias mudanças e que o único caminho possível que a Educação tem é a mudança e a melhoria.
Fiquei orgulhoso porque Aveiro tem uma pessoa que sabe o que quer e o que faz, sabe ouvir e tem a sensatez necessária para procurar a melhor forma de atingir os resultados a que se propõe.
Apesar de politicamente estar no lado oposto ao meu, julgo que Aveiro só tem a ganhar se souber aproveitar ao máximo estas pessoas e estes contributos.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Dia Mundial da Vida com Tranquilidade
Talvez seja de apontar nas nossas agendas e passar a comemorá-lo.
No country for young men
NÃO É NOTÍCIA!
«Nas negociações com a concessionária, esteve sempre presente a solução da não reversibilidade para o Estado do edifício no final da concessão, possibilidade legalmente admitida e que constava do texto do anteprojecto inicial de diploma», disse Arnaut numa nota de imprensa, citada pela «Lusa», emitida a propósito de «declarações publicadas na comunicação social».
O semanário Sol publicou uma entrevista com o ex-inspector-geral de jogos Joaquim Caldeira, que confirmou que a primeira minuta do diploma de concessão enviada à Inspecção-Geral de Jogos (IGJ) dizia expressamente que o edifício do casino não era reversível para o Estado e seria propriedade plena da Estoril Sol no final do período de concessão.
O ex-inspector assumiu que se esta versão não ficou no texto final isso deveu-se a um lapso seu. Adiantou ainda que José Luís Arnault, que era ministro adjunto na altura, tratou directamente deste processo, desde o seu início.
Concessionária ficou com responsabilidade das despesas de construção
Na nota de imprensa José Luís Arnaut esclarece que a não reversibilidade do casino para o Estado estava prevista porque «o Estado optou por não comparticipar nas despesas de construção, impondo antes que essa fosse uma responsabilidade exclusiva da concessionária».
Arnault diz ainda que apenas coordenou o processo na primeira fase, em que a negociação de contrapartidas para o Estado assumiu natureza transversal e envolvia vários departamentos governamentais.
«Estou seguro que neste processo defendemos, de forma adequada e intransigente, os interesses do Estado», afirma, lembrando as contrapartidas negociadas com a concessionária (30 milhões de euros iniciais, para investir em bens culturais e desportivos, e a entrega anual de 50 por cento da receita bruta do casino).
Na segunda fase do processo (depois de excluída a localização do casino no Parque Mayer)as negociações decorreram ao nível do Ministério da Economia, através do secretário de Estado do Turismo, assegurou o ex-ministro adjunto de Durão Barroso.
sábado, 23 de fevereiro de 2008
Worst Movie: Neverland
And the winner is... US!
FUGAS II
"Last minute decision", apenas para relaxar, tranquilizar, pensar, saborear a magnífica vista, enfim, esquecer por instantes "os putos", como no fado, e preparar uma intensa semana de trabalho que se avizinha.
See you around. E obrigado, Caro R., pela "indução".
Fugas
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
E se fosse a Mãe dele???
"No Hospital de Aveiro não se matam pessoas, tratam-se pessoas"
"Pode haver falhas. É lamentável que as haja, mas podem haver. E se tiver de haver responsabilidades depois se assumirão" (itálico meu).
Dr. Luis Delgado, Presidente do Conselho de Administração do H.I.P., E.P.E., Aveiro, em entrevista a um jornal local, que pode ser lida na íntegra aqui. (Brilhante, por sinal...)
Já agora, depois de tudo o que tem vindo a acontecer e que NÃO COMENTA, NÃO INVESTIGA, NÃO ESCLARECE e sobre o qual NÃO RESPONDE, PORQUE NÃO ASSUME AS SUAS RESPONSABILIDADES JÁ?
E talvez aproveitar para umas pequenas férias na Venezuela! (Que me desculpem o humor negro, mas nesta altura e sobre este assunto, é o único disponível; e quem fala na Venezuela primeiro não sou eu...)
SOMAR OU DIVIDIR (sinergias, claro)?
A propósito de um post recente de um nosso "colaborador regular" acerca da instalada polémica da estação/paragem/apeadeiro do TGV (?) em Albergaria-a-Velha, aproveito uma ligeira insónia para ir preparando um linchamento; o meu, claro.
Diz-vos alguma coisa? A mim sim. À parte a quimérica fotografia, um recuperado projecto do Metropolitano Ligeiro de Superfície deverá ser agora, na minha pequenina opinião, a grande meta e o grande objectivo pelo qual os Srs. Edis terão a responsabilidade de se bater, tão na moda estão os Investimentos Complementares do Estado; como simples, directa, eficaz e ambientalmente mais óbvia forma de ligar a dita estação a Aveiro, Estarreja, Ílhavo, etc.. Ou queremos uma estaçãozita isolada e servida por uma "central de camionagem"?
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
A tropa fandanga
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
Acordo ortográfico ou ignorância?
Tabu
YES WE CAN!
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
BOA PUBLICIDADE
Hoje em dia, quando compro um produto, gosto de saber se a empresa que o produz é socialmente responsável ou se tem preocupações ambientais. Felizmente, há um número crescente de empresas preocupadas com a sustentabilidade do planeta, em todas as suas vertentes; protecção da natureza; justiça social ; defesa dos direitos humanos.
Gosto da nova campanha da United Colours of Benetton. Agrada-me que esta empresa se tenha associado a uma das grandes ideias deste século: o Microcrédito.
Foi professor Muhammad Yunus, que desenvolveu e implantou esta ideia inovadora, em 1976, no Bangladesh. A atribuição de crédito a populações muito pobres, caracterizadas pela absoluta falta de acesso a crédito, permitiu-lhes desenvolver negócios próprios. O microcrédito é, hoje em dia, uma forma extremamente eficaz de combater a pobreza nos países do terceiro mundo.
A UCB , através desta campanha, associa-se ao Birima micro-credit programme, uma cooperativa de crédito fundada pela cantora senegalesa Youssou N’Dour. As fotografias exibem trabalhadores que graças aos empréstimos do microcrédito, conseguiram iniciar com sucesso negócios próprios: um pescador, um decorador, um músico, um agricultor... Estas pessoas comuns, tornam-se assim, símbolos de uma África que usa a dignidade do trabalho para combater a pobreza e assume a responsabilidade por criar o seu futuro.
Está associado, a esta campanha, o lançamento da revista COLORS 73, cujo tema é dinheiro: as diferentes formas que este assume, desde o mundo desenvolvido até ao “resto do mundo”.
Sou uma assídua seguidora desta revista porque tem temas actuais e muito interessantes, tem um grafismo revolucionário e uma fotografia fora de série.
Para quem vive no “Norte”, pode comprar esta revista na loja da Benetton, no Arrábida Shoping.
DISCRIMINAÇÃO DO CASAMENTO
Os casados são obrigados a apresentar uma declaração conjunta de IRS, ao passo que aqueles que optam por viver em união de facto têm possibilidade de escolher entre apresentar declaração conjunta ou declarações separadas. O que faz toda a diferença, pelo seguinte:
Duas pessoas em união de facto com filhos podem apresentar declarações de IRS separadas, o que lhes permite abater pensões de alimentos que estejam obrigados a pagar por sentença judicial, ou acordo judicialmente homologado. E, o membro do “casal” que recebe a pensão pode inscrevê-la na rubrica rendimentos de pensões, ficando isento de imposto até um montante máximo de seis mil euros - valor para 2008.
Além disso, os não-casados com filhos beneficiam de uma dedução à colecta num montante equivalente a 80 por cento do salário mínimo nacional, ao passo que para os casados a dedução à colecta não passa dos 55 por cento do salário mínimo.
Acresce a recente decisão de Sócrates aumentar em 20 por cento os abonos de família para as famílias monoparentais – que são todas aquelas em que os pais não estão registados como casados, podendo, na prática, viver juntos, uma vez que o Governo nunca irá fiscalizar se isso acontece ou não.
São já inúmeros os exemplos dos casais que, casados e com filhos, deitaram “contas á vida” e resolveram separar-se judicialmente de pessoas e bens, apenas para poderem, na prática, beneficiar do regime fiscal concedido aos não casados. Claro que continuam juntos e a viver na mesma casa, apenas mudam o domicílio fiscal de um deles, e passam a declarar impostos em separado. Resultado ? Uma poupança fiscal de seis mil euros por cada filho que ajuda a pagar as despesas com a educação, e as férias, e tudo o mais. E, dizem eles, o facto de estar separados dá-lhes ainda outros privilégios: se quiserem que um dos miúdos mude de escola e houver limitação de vagas, tem prioridade.
Mais: Em Portugal, aqueles que contraem casamento (civil ou religioso com efeitos civis), seja qual for o regime de bens, passam automática e obrigatoriamente a ficar submetidos a um regime legal específico de comunicabilidade de dívidas, que responsabiliza ambos os cônjuges pelas dívidas contraídas por um deles, e atinge não só os bens comuns do casal, mas também os bens próprios de cada um.
Além disso, se os cônjuges não se derem ao trabalho de celebrar uma escritura pública antenupcial convencionando o regime da separação de bens, ficam automaticamente casados no regime da comunhão de adquiridos, passando a carecer sempre da autorização do cônjuge para vender até os seus bens imóveis próprios!
E os unidos de facto? Népia. Estes não são responsáveis pelas dívidas contraídas pelo companheiro, mesmo as destinadas aos encargos normais da vida familiar, e mantêm sempre as vantagens da total independência patrimonial.
Conclusão:
Sou a favor da abolição do casamento civil, e da atribuição de efeitos civis a casamentos religiosos. Proponho a revogação imediata e retroactiva dos artigos do Código Civil relativos ao casamento. Preconizo que passe a existir apenas uma forma de casar e celebrar a união entre homem e mulher: o casamento religioso (segundo a confissão religiosa de cada um), e reclamo que este careça totalmente de efeitos civis, de modo que perante o Estado as pessoas continuem no estado de solteiras.
Para efeitos de IRS, o montante a considerar deve passar ser o rendimento familiar a dividir pelo número de dependentes, independentemente de os progenitores viverem juntos ou não.
Só assim seremos verdadeiramente e justamente iguais perante a lei, sem prejudicar ninguém: nem os casados na Igreja, nem os unidos de facto, e nem os gays. Não há casamento civil para ninguém!
Probrêma Siô? Num é aqui naum!
Sondagens
Gostava de ver algo semelhante em Portugal.
De qualquer forma retenho os gostos dos votantes do PP pela sesta e pela tourada, e o dos socialistas pelos cosméticos (eu bem que desconfiava).
Tripé
Esta situação que ocorre em Lisboa não lembra a ninguém.
Mas cuidado.
Com a capacidade criativa que o Vereador Pierrot tem, ainda vamos apanhar com algo semelhante em Aveiro, quem sabe até, a necessidade de ter e pagar uma licença municipal para ocupar a via pública não com um tripé, mas talvez mesmo apenas com um pé!
Em busca da escola perdida
A entrevista ao reitor da Faculdade de Educação da Universidade de Boston, EUA, Charles Glenn, é por si propría esclarecedora.
Basta ler os excertos desta entrevista, que a seguir transcrevo, para perceber que o governo Português tem uma visão da educação diametralmente oposta à que Charles Glenn defende. Se olharmos para as últimas medidas educativas, relativas ao ensino especial e ao ensino musical, concluiremos que caminhamos no sentido contrário.
Charles Gleen veio a Portugal falar da autonomia e da experiência norte-americana, já com 20 anos, relativamente às "charter schools", ou seja, escolas privadas que têm contratos com o Estado.
Mas o que é uma "charter school"? “É uma escola privada financiada por dinheiros públicos. Ou uma escola pública que opera como uma privada. É fundada por pais, professores ou empresas, que apresentam um programa específico e dizem como querem que a escola opere e como deve produzir resultados, bem como medi-los.”
“Conhece o sistema português, considera que está preparado para uma experiência semelhante?" -"Primeiro é preciso que haja liberdade na diversidade das escolas do Estado. Sei que existem escolas privadas com contratos [para receberem os alunos de uma região onde não há oferta pública], mas é esperado que façam exactamente como as do Estado. Isso não pode ser porque se querem ser melhores têm de fazer coisas diferentes....”
“Porquê? A minha experiência... mostrou-me que as escolas públicas se tornavam melhores se fossem diferentes. E fizemos isso, sobretudo para integrar as minorias étnicas e não por questões de qualidade, mas a educação melhorou porque havia pais e professores empenhados ...”
“E Portugal está preparado para ter escolas privadas financiadas totalmente pelo Estado, para fazerem o que quiserem?" -"Uma sociedade livre como a portuguesa deve aceitar que os pais que tenham uma visão diferente, sejam respeitados e possam escolher. A sociedade deve perceber que as escolas são mais eficazes se forem diferentes, porque servem públicos distintos e que podem chegar aos mesmos resultados por caminhos diferentes....”
"... Não acredito que haja igualdade de educação nas escolas portuguesas. Nem mesmo nas escolas públicas. Portanto, isso não pode ser uma desculpa para não haver diversidade.”
“É verdade que nos EUA há estudos que indicam que os alunos mais desfavorecidos têm melhores resultados nas escolas católicas? Porquê?" -"Ninguém sabe porquê, mas a verdade é que tem sido feita muita investigação e que tem sido exaustiva. As conclusões a que têm chegado é que os alunos de origem afro-americana têm melhores resultados nas escolas católicas. Os brancos também têm melhores resultados, mas não se dão tão bem como os negros.”
“The advancement and diffusion of knowledge is the only guardian of true liberty.”
James Madison
RAZÃO VERSUS CORAÇÃO: GANHA O CORAÇÃO.
O facto de as pessoas padecerem de “limites cognitivos”, (assim eufemisticamente denominados), e não conseguirem reter as opiniões dos candidatos, significa que os eleitores substituem por qualquer coisa aquela falta de conhecimento, relata a Newsweek. E, essa “qualquer coisa” assume crucial importância na decisão de voto. Por isso, essa “qualquer coisa” tornou-se objecto ávido de análise por estrategas eleitorais e centros de sondagens, que estudam o processo da tomada de decisão.
Sabe-se que grande parte dos eleitores recorre ao critério do partido político como substituto para aquele desconhecimento: cerca de 60% do eleitorado escolhe o candidato somente ou largamente em função do partido político. O segundo critério mais utilizado é o posicionamento dos candidatos face a específicas questões: os eleitores que escolhem em função de uma determinada matéria, não votarão nunca num candidato com o qual não estejam de acordo nesse ponto.
Mas, sempre que não se trate de votar num partido, e/ou não exista uma óbvia diferença entre as posições políticas dos candidatos, então a escolha é feita sobre outras motivações. Dizem os politólogos que é nesse momento que as pessoas votam por heurística (recurso cognitivo) e, indo atrás de motivações instintivas, seleccionam o candidato com que mais se identificam. Segundo esta teoria, tal é que sucede actualmente nestas primárias americanas voláteis e imprevisíveis: não são as posições analíticas que determinam a escolha, sobretudo entre os Democratas em que são mínimas as diferenças de opinião entre Hillary e Obama.
Os candidatos vencedores serão aqueles que lograrem causar nos eleitores sentimentos de entusiasmo, empatia, e paradoxalmente, mesmo ansiedade ou inquietação. Porque os eleitores baseiam-se na chamada “racionalidade instintiva”.
Durante um debate com Bill Clinton na campanha de 1992, quando George H W Bush olhou para o relógio de pulso, a mensagem que a “racionalidade instintiva” recebeu foi que Bush não tinha vontade de estar ali, e os eleitores sentiram que ele já não compreendia o país, o que gerou desconfiança. Inversamente, durante o debate, Bill Clinton dirigiu-se a alguém do público que lhe tinha colocado uma questão. Enquanto Clinton respondia, olhando-a nos olhos, a pessoa anuía com a cabeça, acenando afirmativamente uma e outra vez. Ninguém se lembra do que é que Clinton disse, mas toda a gente recorda aquela expressão de concordância. Estes aspectos aparentemente de pormenor provocaram mudanças de sentido de voto em centenas de pessoas, a favor de Clinton. Como este exemplo, há muitos outros que indicam que os eleitores seguem o seu instinto. “Saber o que as pessoas sentem é mais importante do que saber o que pensam” dizem os peritos.
Ao avaliar as posições dos candidatos, os eleitores são sobretudo atraídos por aquele que apazigue a inquietação, e transmita segurança e esperança.
No âmbito do poder da emoção, os sentimentos mais fortes são o medo e a inquietação – essenciais á sobrevivência - e gerados nas regiões mais primitivas do cérebro. Segundo a investigação desenvolvida, a inquietação leva as pessoas a procurar novas informações. Se, p.ex. estiverem preocupados e inquietos com o estado do País e com as suas finanças pessoais, os eleitores tendem a querer saber mais sobre a personalidade dos candidados, e prestam maior atenção ás informações e debates. Isto pode ajudar a explicar certos falhanços das sondagens: o estado de inquietação sobre o futuro pode levar os eleitores a procurar saber mais sobre os candidatos, a re-avaliar cada um deles, e, portanto, conduzir a uma alteração da escolha inicial.
Mesmo quando a preocupação emerge de uma questão específica, p.ex. o receio de uma recessão iminente, o efeito é de incitar os eleitores a saber mais sobre a pessoa do candidato, e não apenas sobre o seu programa eleitoral. Os politólogos defendem que foi precisamente isto que se passou recentemente com Rudi Giulianni: quando os eleitores perspectivaram Giulianni sob este novo prisma, começaram a olhar também para certos aspectos da vida pessoal do candidato (vai no terceiro csamento e é sabido que os filhos não lhe falam).
Os eleitores preocupados e inquietos que avaliam e re-avaliam, e tornam a analisar os candidatos explicam ainda um outro fenómeno: a decisão tardia, tomada á boca das urnas por uma relevante percentagem de votantes. E, nestas decisões de ultima hora pesa mais a emoção do que a razão, ou seja, são decisivos certos aspectos da pessoa dos candidatos, em detrimento das suas opiniões sobre questões de fundo.
No pólo oposto, o entusiasmo por um candidato tende a fechar o espirio do eleitorado à informação adicional. O entusiamo pode imobilizar os eleitores, pois não os empurrra a procurar saber mais.
Mas, a pequena lágrima de Hillary Clinton mesmo antes das primárias de New Hampshire veio iluminar um outro factor de influência na tomada de decisão dos eleitores: a identificação com o candidato.
Naquele momento, a emoção da Sra. Clinton tornou patente a sua condição de mulher, e isso fez com que numerosas mulheres se identificassem com ela. Quando Hillary, que anteriormente frustrara os estéreotipos sobre o género, verteu uma lágrima, as mulheres acorreram porque se identificaram com ela. Sobretudo as mulheres com mais idade, pois naquele instante sentiram uma ligação á candidata: "a batalha dela é a minha".
Só que, os aspectos que determinam a identificação podem mudar todas as semanas, todas as horas até, consoante a característica a que se faz apelo: num primeiro momento, a lágrima de Hillary colocou o tema do género na ribalta, e por identificação feminina, o voto das mulheres favoreceu-a; mas depois, nas primárias da Carolina do Norte, a focagem incidiu sobre a questão fundamental da raça, e então as mulheres negras votaram massivamente em Obama.
Nas sondagens á boca das urnas pergunta-se aos eleitores em quem e por que razão votam em tal candidato. Mas as suas respostas tendem a ser inadequadas e falsas, porque as pessoas não reflectem sobre as suas próprias emoções e motivações mais profundas. As pessoas dizem "aquele partilha dos meus valores" ou "eu acho que aqueloutro é sincero", ou ainda "gosto das posições que ele defende" - mas estas são motivações racionais. As verdadeiras razões, de génese emocional, são mais dificeis de admitir, mas são as decisivas, a final.
Por isso, dizem os peritos, as campanhas eleitorais têm por alvo o coração, mesmo que pareçam dirigir-se ao cérebro do eleitorado. É que os peritos sabem que a campanha eleitoral que melhor explorar o poder do coração e da emoção sobre os eleitores será a vencedora.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Volare
http://unix.rulez.org/~calver/funny/swf/volare-karaoke.swf
Depois de verem o site, ficam a perceber o teor do que está escrito na primeira linha.
Manuel Ferreira Rodrigues
Fica-se a saber muito daquilo que se imaginava.
Prevê-se para breve um novo artigo de opinião do Dr. Arqueando Sobrancelhas para dizer que tudo aquilo que MFR afirma é mentira. Se calhar até mesmo o facto de terem sido colegas no Liceu.
Aguardarei tranquilamente.
No, we can't
Para tornar mais light este blog, aqui está um verdadeiro artista Português e
No, we can't
imitá-lo
Yes We Can!
Video fantástico da campanha de Barack Obama. Juro que este post nada tem a ver com a Scarlett Johansson!
TGViu
A ser verdade esta notícia, significa que o Aveiro foi preterida em favor de um concelho vizinho para a construção daquela infraestrutura e que os nossos governantes locais não souberam defender os interesses do seu concelho e dos seus eleitores.
Naturalmente que uma derrota deste tipo custa a engolir e a questão fundamental será quantos passageiros do futuro TGV terão origem e destino em Albergaria e quantos terão origem e destino em Aveiro. Será que isto não conta para nada?
Já quanto ao problema técnico da construção do traçado e das curvas que o mesmo pode ou não ter, parece que em Coimbra esse problema não se pôs, pois no mapa que o Expresso publicou há já alguns meses é bem visível a curva que a linha do TGV faz para parar em Coimbra.
Aguardo com curiosidade o que irão dizer sobre o assunto o Presidente da Câmara, a Presidente da Assembleia Municipal, os Vereadores da Oposição e também o Governador Civil, pessoa que, apesar de ocupar um cargo de âmbito distrital, nunca renegou a defesa dos interesses do seu concelho.