sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

SOMAR OU DIVIDIR (sinergias, claro)?


A propósito de um post recente de um nosso "colaborador regular" acerca da instalada polémica da estação/paragem/apeadeiro do TGV (?) em Albergaria-a-Velha, aproveito uma ligeira insónia para ir preparando um linchamento; o meu, claro.
Ao contrário do que se diz abaixo, bastante abaixo, se quem ler se der ao trabalho de fazer scroll, sou daqueles que pensa, aliás sempre pensou, que 2+2=4, ou seja, que somar é sempre melhor que subtraír e infinitamente preferível a dividir.
Já aqui afirmei que não sou grandemente apologista do lobby instalado no "terreirinho do paço" que se auto intitula "Cidade do Conhecimento" e a que nos habituámos a chamar Coimbra; não sou, no entanto, daqueles que perde o sono por causa do que outros vão conseguindo, com lobby, sem ele, com mérito, sem ele, com mais ou menos esforço.
Já me causa algum transtorno, isso sim, aquilo que nós - e aqui aproveito para dizer que me situo a norte de Coimbra e a sul do Porto, no que deveria ser a Grande Área Metropolitana de Aveiro - não conseguimos ou mesmo vamos perdendo, por falta de lobby, peso político, visão estratégica, união e vontade de agir como um todo.
Tanta coisa para dizer que considero, talvez, que a localização da dita estação do TGV (?) na zona quase charneira Albergaria e Aveiro uma oportunidade fantástica (desculpem o entusiasmo...) para que os edis dos municícios em causa e outros circunvizinhos, como Estarreja e Ílhavo, no âmbito da GAMA, façam ouvir as suas vozes, juntem as suas energias e desenterrem um velhinho projecto, hoje mais do que nunca actual e factor essencial de desenvolvimento, evolução e aproximação ao padrão europeu.

Diz-vos alguma coisa? A mim sim. À parte a quimérica fotografia, um recuperado projecto do Metropolitano Ligeiro de Superfície deverá ser agora, na minha pequenina opinião, a grande meta e o grande objectivo pelo qual os Srs. Edis terão a responsabilidade de se bater, tão na moda estão os Investimentos Complementares do Estado; como simples, directa, eficaz e ambientalmente mais óbvia forma de ligar a dita estação a Aveiro, Estarreja, Ílhavo, etc.. Ou queremos uma estaçãozita isolada e servida por uma "central de camionagem"?
O Presidente da Câmara de Aveiro afirmou ontem a um órgão de comunicação social local que "ainda havia muito para dizer"; os outros ainda não se pronunciaram; estão certamente a combinar a estratégia.
E já entenderam, também, que só unidos poderão fazer frente ao poderoso e assustador lobby do "terreirinho do paço"...; acho eu, mas posso estar enganado. E de repente perder-se, por bairrismos bacocos, uma oportunidade única!
Sempre acharei que somar é a melhor solução. E eles? (como diz o outro, que em tempos foi Presidente do Porto de Aveiro e até podia ter começado a falar do assunto a tempo e horas, não fosse socialista, continua...)

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