terça-feira, 29 de abril de 2008
REN
Causa deles?
Yosemite
segunda-feira, 28 de abril de 2008
As minhas músicas - 3
Seconds Out dos Genesis, a primeira grande obra do grupo após a saída de Peter Gabriel.
Mais do que uma música, é o duplo LP, como se dizia na altura, que merece ser integralmente ouvido. Ficam aqui First of Fifth e The Carpet Crawlers (música obrigatória em todas as festas de garagem e sótão no final dos anos 70 e inícios de 80).
Moscavide Techno
domingo, 27 de abril de 2008
Acordo Ortográfico
- Alemão (Alemanha, Áustria, Suiça, Liechenstein, Luxemburgo)
- Espanhol (Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Equador, Espanha, Estados Unidos, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Perú, Porto Rico, República Dominica, Uruguai, Venezuela)
- Francês (Bélgica, Camarões, Canadá, Costa do Marfim, França, Haiti, Índias Ocidentais, Luxemburgo, Mali, Marrocos, Mónaco, República Democrática do Congo, Reunião, Senegal, Suiça)
- Inglês (África do Sul, Austrália, Belize, Canadá, Caraíbas, Estados Unidos, Hong-Kong, Índia, Indonésia, Irlanda, Jamaica, Malásia, Nova Zelândia, Reino Unido, República das Filipinas, Singapura, Trindade e Tobago, Zimbabué)
- Português (Brasil, Portugal)
Desta listagem nota-se perfeitamente, na minha opinião, que a Língua Portuguesa é a que mais necessita de uniformização. Coitados dos falantes de Alemão, Espanhol, Francês ou Inglês. Devem ter mesmo muito dificuldade em entenderem-se.
Mas há mais um aspecto que eu não percebo. Todos sabemos e muitos de nós já tivemos essa experiência que um dos problemas de comunicação entre Portugueses e Brasileiros existe sobretudo na forma oral, principalmente na dificuldade que por vezes existe nalguns Brasileiros em entenderem os Portugueses.
Sempre gostava de saber como é que os eruditos e os pensantes da nossa língua irão resolver este problema. Ou será que isto não é um problema e o problema existe apenas na forma como escrevemos?
sexta-feira, 25 de abril de 2008
Sento-me e inspiro bem fundo porque, em viagem, o tempo pertence-me. Não tenho pressa. Não tenho pressa de nada. Nem de chegar nem de conhecer.
Quando partires em direcção a Ítaca, que a tua jornada seja longa
repleta de aventuras, plena de conhecimento.
Não temas Laestrigones e Ciclopes nem o furioso Poseidon,
não irás encontrá-los durante o caminho,
se o pensamento estiver elevado,
se a emoção jamais abandonar o teu corpo e o teu espírito.
Laestrigones e Cíclopes e o furioso Poseidon
não estarão no teu caminho se não os levares na tua alma,
se a tua alma não os colocar diante dos teus passos.
Espero que a tua estrada seja longa.
Que sejam muitas as manhãs de Verão,
e que o prazer de ver os primeiros portos
te traga uma alegria nunca vista.
Procura visitar os empórios da Fenícia e recolhe o que há de melhor.
Vai às cidades do Egipto, e aprende com um povo que tem tanto a ensinar.
Não percas Ítaca de vista, pois chegar lá é o teu destino.
Mas não apresses os teus passos;
é melhor que a jornada demore muitos anos
e que o teu barco só ancore na ilha
quando já estiveres enriquecido com o que aprendeste pelo caminho.
Não esperes que Ítaca te dê mais riquezas.
Ítaca já te deu uma bela viagem,
sem Ítaca, jamais terias partido.
Ela já te deu tudo e nada mais te pode dar.
Se no fim achares que Ítaca é pobre,
não penses que ela te enganou,
porque te tornaste num sábio,
viveste uma vida intensa,
Konstantino Kavafis
(1863-1933)
A3
MITOS
Se é verdade que PSL não consegue virar as costas a um bom desafio, esta candidatura é muito mais do que isso; goste-se ou não, PSL é de uma resiliência notável. Vamos a factos.
PSL, na altura apelidado de pára-quedista, ganhou a câmara e transformou a face da Figueira da Foz, contra tudo e contra todos.
PSL, na altura acusado de exagerada audácia, ganhou a câmara da capital, recuperando-a para o seu partido e para a direita.
PSL, na altura acusado de leviandade, deixou entre as gentes da cultura real mais saudades do que qualquer outro governante da área.
PSL chegou a Primeiro-Ministro nas piores condições, condicionado pelo trânsfuga Barroso, contra os interesses políticos pessoais de Cavaco e com a antipatia notória de Sampaio. Barroso quis condicionar o futuro provocando um governo de legitimidade reduzida. Cavaco quis o PSD fora do seu caminho para Belém, teria de "matar o enteado" se quisesse ser presidente; assim fez. Sampaio, em final de mandato, esperava apenas a queda de Ferro para deixar o governo ao seu PS; assim foi. PSL não aguentou a pressão, não brilhou no cargo.
Vale a pena, ainda assim, fazer um exercício honesto e compará-lo a José Sócrates: tivesse Santana feito um décimo ou aparecido em apenas um dos "casos" de Sócrates e seria certamente crucificado.
Pedro Santana Lopes comete muitos erros, contudo, tem também qualidades inegáveis; dá a cara nos momentos difíceis, não nega que tem contas a ajustar com o passado recente e vai á luta, eu respeito pessoas assim.
Do outro lado, o mito de Ferreira Leite. O mito convém a todos os que, aguardando por 2011, se escondem hoje atrás da sua candidatura. Se transpusermos a analogia Santana/Sócrates para Ferreira Leite/Teixeira dos Santos, estamos conversados. A mesma imprensa e opinião publicada que diabolizou Santana, tratou de mitificar Ferreira Leite. Ninguém é bom só porque Pacheco Pereira o diz, Ferreira Leite foi, de facto, uma governante sem rasgo, um bluff com rosto esfíngico; votos, legitimidade popular, nunca os teve até hoje. Estas poucas linhas chegam para falar de Ferreira Leite, todos dizem que tem uma imagem sólida de mulher séria, é bom, mas manifestamente insuficiente.
Todo este exercício de análise é desapaixonado, a garantia é a mais séria: eu não votarei PSD em circunstância alguma, é uma questão inultrapassável, como se diz agora, um problema de pele.
quinta-feira, 24 de abril de 2008
Um passo no caminho certo
A proposta do Ministro Vieira da Silva relativa á alteração das contribuições para a Segurança Social a cargo das empresas merece aplauso: reduzir os descontos feitos sobre os contratos sem termo e aumentar os dos contratos a prazo é jogar bem e justamente.
Ao descer em um ponto percentual a taxa social única para os trabalhadores com contrato sem termo, no fim do mês a maioria das empresas passará a pagar um pouco menos à Segurança Social. Em contrapartida, as contribuições relativas aos contratos a prazo serão agravadas em três pontos percentuais.
Quando uma empresa precisa de um trabalhador efectivo e opta por um contrato a prazo está a contornar a lei, escapando-se a assumir o seu risco. Ora, a diminuição do risco implica – deve implicar – uma redução do retorno ou um aumento do preço: são as regras da economia de mercado.
Portanto, a discriminação anunciada faz sentido: este estímulo aos contratos sem prazo alivia de forma correcta – com benefícios e penalizações – a tendência crescente para a precariedade e consequente perda de qualidade das relações laborais. O país precisa de melhor emprego, não apenas de mais emprego. Neste sentido, o caminho proposto parece equilibrado e politicamente realista.
Em tempos, o próprio Cavaco Silva defendera uma solução semelhante: em vez de recomendar a baixa do IRC, sugeriu este caminho para aumentar a competitividade da economia.
Há pessoas que não sabem estar caladas...
Há pessoas que não percebem quando estão a mais....
As minhas músicas - 2
Como o fim de semana é grande, aqui fica em dose dupla, a versão original (cabeluda) e a versão actual (careca) e a prova de quem sabe nunca esquece.
Obras de Santa Engrácia
Nós bem sabemos que quando a dimensão da portagem estiver mais de acordo com o volume de tráfego, as receitas tenderão a descer ainda mais no troço Estarreja - Porto, até porque quanto a portajar as SCUT's, parece-me que já estamos muito perto das eleições para que se tome uma medida tão impopular...
Mas será que ninguém fiscaliza os concessionários das auto-estradas e os obriga a fazer as obras devidas a uma velocidade normal?
Com muito carinho!
Dias de liberdade
quarta-feira, 23 de abril de 2008
Parabéns!
Morte Ecológica
Somos postos dentro de caixões, transportados e enterrados. Diz-se que o corpo repousa em paz, mas as mentes verdadeiramente ambientalistas devem rebolar na campa se prestarem atenção ao seu redor. Os tecidos de poliéster que rodeiam as pessoas dificultam a decomposição do corpo; a madeira não é a mais apropriada para se degradar e os vernizes sintéticos que a cobrem são poluentes. A decomposição dos corpos e os caixões são a maior fonte dos males: “Os caixões não são constituídos por substâncias inertes. Com o tempo vão libertando componentes como os metais”. A Servilusa, a empresa que gere mais agências funerárias em Portugal, empenhou-se em “matar” metade do problema. Desde Março de 2007 que tem uma larga oferta de caixões ecológicos. Nestes caixões os vernizes sintéticos são substituídos por aquosos, os tecidos são feitos a partir de fibras naturais, estudaram-se as madeiras para se utilizar as que se degradam mais rapidamente, os caixões articulam-se sem precisar de dobradiças e as abas de metal são retiradas antes de a urna ser enterrada. Desta forma, os caixões já podem ser "verdes" sem perderem tradição, beleza ou cerimónia.
Por isso, da próxima vez que alguém calcular a sua pegada ecológica não se pode esquecer: na hora da morte, caixão ecológico ou não?
E, se quiserem ser enterrados com estilo comprem um caixão da CRAZY COFFINS.
terça-feira, 22 de abril de 2008
Billary 2008
Passarinhos
É apenas porque, com a quantidade de aves que por aí andam, é mesmo preciso estar de cabeça no ar para ver se recebemos algum sinal do céu.
Nos últimos tempos a andorinha desapareceu. Veremos se regressa quando o clima melhorar.
Só falta mesmo saber qual a ave que virá a calhar ao PSD.
Para que o panorama aviário fique completo, só falta mesmo que a águia Vitória venha viver para Aveiro, prestando serviços ao Beira-Mar por empréstimo do Benfica.
BEWARE!!
E agora, para algo completamente diferente...
"É preciso um equilíbrio (...) para não gastarmos tempo de mais, porque o partido está numa situação em que tem de arrumar [a situação] bem e o mais depressa possível. Não podemos deixar que se arraste o tempo. Em Junho queremos estar todos a apoiar solidariamente a selecção nacional de futebol", no Campeonato da Europa.
Ribau Esteves, à Lusa.
Tudo isto, na companhia da gaja boa como o milho que, entretanto, teve de se namorar... É do Ribau!
Porque amanhã é 23...
Mas todo o semeador
segunda-feira, 21 de abril de 2008
Just because
Analogias
O que diriam essas pessoas se soubessem que há professores universitários que fazem exactamente o mesmo?
Os fins é que serão diferentes.
Enquanto os miúdos o farão devido à irreverência e maluquice própria da idade, já no segundo caso, fica à consideração de cada procurar adivinhar a causa do problema.
Mas, o simples facto de um qualquer blog estar tão acessível quanto um jornal on line veio estabelecer um paralelismo inédito entre o acesso á opinião do simples cidadão anónimo e o jornalismo "a sério". Mesmo que a divulgação e as visitas sejam (e são) incomparáveis em numeros, o facto de uns e outros serem igualmente acessíveis e disponíveis é , só por si, assinalável. E, isso é um corolário fantástico da tecnologia, mas sobretudo da liberdade de expressão ; é também uma manifestação assinalável do crescente interesse do cidadão anónimo na res publica, nas suas várias vertentes desde a cultural até á política, e vice versa.
Hoje, quando acedemos á internet tanto podemos ir ler a edição on line de um jornal de grande tiragem, como podemos ir ler os inumeros blogs de cidadãos mais ou menos anónimos, recheados de artigos de críticas e perspectivas pessoais sobre a actualidade, a economia e as mais diversas amenidades e fait-divers. E atrevo-me a dizer que, tal como eu, a grande maioria dos "internautas" faz ambas as coisas, e tanto lê interessadamente o site do jornal como os blogs anónimos, que vai seleccionando e adicionando aos seus "favoritos" para futuras visitas periódicas.
Até os jornais começaram a transcrever habitualmente artigos da blogosfera sobre a actualidade, e elegem blogs "da semana", promovendo e incentivando a sua divulgação - mesmo quando são blogues de autores anónimos ou sob pseudónimos. Isso é mais um sinal de que, cada vez mais, a opinião do comum dos mortais manifestada na blogosfera interessa, marca e por isso tem relevância.
Na minha perspectiva de "bloguer" escrevo com intenção e vontade de expressar a minha perspectiva pessoal, ás vezes contra a corrente, outra vezes sem originalidades, mas sem pretensões de mudar o mundo. Mas é a minha visão, a minha forma de interpretar ou sentir a realidade, e tenho a ilusão e o gosto de a partilhar pensando que talvez possa fazer algum eco em quem lê - "sentir, sinta quem lê!". Mas, confesso que foi com muita surpresa, primeiro, e com imensa satisfação, depois, que li o comentário da Laurinda Alves (sim, da Laurinda Alves !!!!) ao post da Ruah neste blog. É gratificante saber que a ilustre autora de uma prosa cativante visitou este blog e que talvez volte a passar por cá. E não deixo de me surpreender quando vejo aquele quadradinho ali á direita ilustrando a proveniência dos visitantes deste blog, que diz que há quem nos visite do lado lá do Atlântico e do Pacífico .... O feed back faz-me sentir que estas nossas impressões que aqui partilhamos foram um bocadinho mais além do nosso horizonte.....
domingo, 20 de abril de 2008
O PSD na encruzilhada
Escassos dias depois da desistência (que, espero seja definitiva) de Luis Filipe Menezes, já 4 candidatos ou pré candidatos se perfilam para a corrida á nova liderança do PSD: Pedro Passos Coelho, Patinha Antão, José Pedro Aguiar Branco, e o empresário Neto da Silva.
Tantos já são demasiados…
Se, por um lado, é bom que se apresentem candidatos á liderança – no plural - convenhamos que, no actual circunstancialismo, 4 já são demais.
Demasiados, porque neste momento da vida interna do PSD e do Partido enquanto oposição, será indispensável um largo consenso na eleição e no apoio do novo líder do PSD. E esse consenso e apoio indispensáveis são incompatíveis com tantas sub-divisões internas.
Pedro Passos Coelho apresentou-se para marcar posição, mas vê-se bem que não é este o seu momento e a sua hora. É apenas uma reserva, um lugar marcado para futuro. O Advogado Aguiar Branco avançou com coragem apressada e quiçá precipitada, por antecipação. Nas palavras caústicas do ex-Bastonário José Miguel Júdice, Aguiar Branco apresenta-se "tremendo de coragem, e depois não avança por excesso de prudência" …. ou coisa que o valha.
Quanto a Neto da Silva e Patinha Antão, parece que não são propriamente candidatos, mas antes testas de ferro menezistas com a missão de minar Aguiar Branco ou Cadilhe, caso estes avancem.
Seja como for, repito que são demasiados.
Só Manuela Ferreira Leite poderá dar ao PSD uma liderança forte capaz de congregar os militantes e os apoiantes, de fazer uma oposição substancial ao Governo, com novas ideias correctas e fundamentadas, marcando a diferença e mostrando ao País que melhor é possível.
ERA UMA VEZ NA AMÉRICA...
Parece que a Igreja Católica tem a intenção de avançar com uma reforma das leis canónicas, para penalizar os prelados que abusem sexualmente de menores. Acho muito bem. Crimes tão hediondos devem ser punidos tanto pela lei civil como pela lei eclesiástica. Um padre que cometa tais crimes deixa de ter qualquer autoridade moral ou religiosa para continuar a exercer a sua profissão.
Na terça-feira passada, Bento XVI admitiu a "vergonha" que sentia pelo escândalo e garantiu que a Igreja Católica "fará todo o possível" para sarar as feridas causadas nas vítimas desses crimes.
Como Papa, o actual líder católico adoptou uma postura mais rígida a respeito dos abusos do que o seu antecessor,o Papa João Paulo II, que já estava envelhecido e fragilizado quando os escândalos estouraram.
O Pe. Frederico Lombardi apontou que “o Papa «apanhou o espírito» da América”, referindo a cultura do país que nasce “da procura pela liberdade, que nasce da procura de uma construção de uma comunidade de homens livres, onde cada um pode dar o melhor de si, segundo as convicções religiosas”.
Apesar de, inicialmente, o Papa ser conotado com a ala mais ortodoxa da Igreja, durante a viagem esta imagem foi-se dissipando. O Papa consegui chegar a toda a Igreja, a todo o homem e mulher, em toda a sua complexidade.
Mas, o que se afigura como mais impressionante, é que este Papa não se impõe pela sua imagem ou pela sua telegenia; é a beleza e a profundidade das suas palavras que entra no coração dos homens.
“It’s already a cliché in Rome that the crowds came to see John Paul but they come to hear Benedict”.
O Papa percebeu que a América é um país religioso. Enquanto na Europa há um número crescente de "cristãos de Café"- aqueles que escolhem dentro de um menu de opcões doutrinais e morais e que acreditam que a religião deve ser essencialmente uma espécie de validação divina para o seu estilo de vida, em vez de sacrificio e compromisso- a América continua muito receptiva aos principios religiosos e doutrinais defendidos pela Igreja. Os americanos preferem uma única verdade a um caos moral. Infelizmente, os europeus optaram pela última. É por estas e por outras razões que eu continuo a dizer que os EUA são uma grande Nação. Só diz o contrário, quem não conhece a nação americana.
Were those the days?
sábado, 19 de abril de 2008
As minhas músicas - 1
A exemplo dos meus companheiros de blog, resolvi começar a contribuir para os momentos musicais que me dizem algo.
Os gostos musicais são algo de muito pessoal e que se foram formando ao longo da nossa vida.
Algumas das músicas que aqui for colocando são também uma homenagem às noites passadas no Roskoff, na Costa Nova, no início dos anos 80.
E começo por uma daquelas que ainda hoje é presença obrigatória no meu ipod.
Bobby Brown, de Frank Zappa
Vogue: PhotoshopDisasters
Carme Chacón e Teresa Caeiro
Carme Chacón tornou-se a primeira mulher Ministra da Defesa em Espanha. E esta fotografia de uma mulher séria, bonita, grávida e licenciada em Direito a passar em revista as forças de defesa de uma nação é, sem dúvida, um sinal da uma efectiva paridade de género, emancipação da mulher no acesso a cargos públicos.
Reflectindo sobre o simbolismo desta nomeação, recordei-me de Teresa Caeiro.
Há uns tempos atrás, Teresa Caeiro, a "neta de um militar", ia sendo a primeira mulher na Secretaria de Estado da Defesa, mas depois, afinal foi para a, criada á pressa, Secretaria de Estado das Artes e dos Espectáculos … lembram-se?
A escolha de Teresa Caeiro para o masculino cargo da Secretaria da Defesa chegou a ser justificada por descender de um militar (!!).
Depois, a troca para a, como direi, área mais "feminina" das "artes e espectáculos" revelou-se uma cedência aos protestos machistas e pseudo conservadores da tropa e não só.
Primeiro episódio de uma série de outras "trapalhadas" que se seguiram, a "desnomeação" de Teresa Caeiro foi, entre outras coisas, uma oportunidade desperdiçada de um Governo que se pretendia de vanguarda…..
Lamentável.
LAURINDA ALVES
Não posso deixar de transcrever este post. São verdadeiras palavras de alento e esperança. Obrigado Laurinda e muitas felicidades.
"Sim, podemos fazer!"
"Sempre que Barak Obama repete a frase Yes we can! entre os seus apoiantes o efeito é contagiante e imediato. As multidões que o acompanham repetem a frase mágica e o eco é ensurdecedor. E mobilizador.
Embora seja uma frase de campanha, cirurgicamente concebida para levar os indecisos e os democratas que ainda estão divididos a votar em Obama, a convicção com que é dita e repetida acaba por cruzar fronteiras e interpelar pessoas muito para além do universo dos eleitores americanos.
Yes we can! é muito mais do que uma simples frase dita ou cantada, é uma atitude de fundo, é uma convicção transformadora e é uma crença íntima de que também está nas nossas mãos mudar o mundo. Não o mundo todo, de hoje para amanhã, mas o mundo à nossa volta.
Acima de tudo o nosso mundo interior, que é onde tudo começa e é, por isso mesmo, o motor de transformação mais poderoso de todos.
Alguém disse que Barak Obama não é um candidato, é um movimento social. Está à vista que sim. Aconteça o que acontecer na Pensilvania na próxima semana, este homem já mudou o mundo e já nos obrigou a parar para o ouvir uma e outra vez.
Obama recuperou palavras que nenhum político americano se atrevia a usar e nas quais muito poucos conseguiam acreditar. Palavras como esperança passaram a ter outro sentido depois de Barak Obama as pronunciar. Especialmente nos tempos adversos que se vivem numa América permanentemente confrontada com as frentes de guerra, as baixas em combate, as divisões políticas internas, as crises sociais, as oscilações do dólar e, last but not least, com uma vulnerabilidade nunca imaginada antes do 11 de Setembro.
Acredito em frases transformadoras porque sei que as palavras são revolucionárias.
Os mais cépticos podem dizer que o Yes we can! é apenas mais um expediente de campanha na linha do american way mas noutra latitude infinitamente mais perto de nós, existem realidades que provam todos os dias que é possível fazer mais e melhor.
A companhia inglesa de dança contemporânea CanDo Dance Company é um exemplo activo do vigor das palavras ditas e repetidas. Can do quer dizer literalmente podemos fazer. No caso de uma companhia de dança onde metade dos bailarinos têm handicaps físicos graves, a tradução deste can do tem um alcance extraordinário. E visionário.
Assisti ao espectáculo da CanDo Company quando eles estiveram em Lisboa e confesso que vi e vivi momentos sublimes. Percebi que afinal o movimento de uma bailarina que tem apenas uma perna ou o andamento de um bailarino em cadeira de rodas podem ter a mesma souplesse dos que dançam e evoluem no ar sem pensar que precisam de alguém para os amparar quando tocam o chão. Mais, a beleza de um bailado moderno onde se misturam bailarinos com e sem handicaps físicos é impressionante. Comove profundamente e faz-nos a acreditar que sim, podemos fazer!"
Laurinda Alves
Artista - parte 3
Este tipo tem uma lata do tamanho do mundo.
Quem é que ele julga que é para falar sobre o que se passa em Aveiro?
É que ele é daquelas pessoas que já me aborrece encontrar nos eventos culturais em Aveiro.
Não há um evento a que eu vá, que não o encontre lá.
Amigo (como se diz por cá), apareça, veja com os seus olhos, viva a nossa cidade (já que não vive na nossa cidade) e depois, diga de sua justiça.
Até lá, aceite um concelho, desactive o seu blog ou faça um blog sobre Freixo de Espada à Cinta ou Freixo de Espingarda às Costas, que lá também deve haver assuntos para serem criticados pelos que lá não vivem.
É BEM FEITO!
Já se sabia que o “desnorte”, no PSD, daria em desastre.
E, uma jornalista que, sistematicamente, usa as suas crónicas e os blogs para defender interesses do governo e atacar de forma ignóbil a oposição e a Igreja?… Está à espera do quê? Que todos fiquem calados e aplaudam as suas afirmações? A liberdade de expressão funciona em ambos os sentidos.
É eticamente reprovável que um jornalista se preste a servir de "altifalante" de políticas de um governo. Ora, o contrato do jornalista é com os cidadãos e a sociedade, que esperam receber dele informação rigorosa e independente sobre o que acontece no mundo. Ser jornalista não é só ter uma carteira de jornalista, é também estar sujeito a um código deontológico, que estabelece direitos e deveres. Em troca da independência a que está obrigado, o jornalista é credor de confiança, credibilidade e autoridade, as quais lhe conferem uma legitimidade e um estatuto que o colocam acima de quaisquer interesses. É evidente que a Fernanda Câncio não tem esta legitimidade nem este estatuto que a permitam elevar à categoria de “boa jornalista”, tal como a designou o Ricardo Araújo Pereira.
L'Aurore
sexta-feira, 18 de abril de 2008
mas a maior de todas é o Amor
E disse o Papa sobre o amor:
Afinal o dinheiro dá felicidade
O dinheiro não compra a Felicidade. Mas ajuda muito .…
Esta convicção popular é agora confirmada num estudo recente que conclui que o dinheiro proporciona felicidade, sem todavia a garantir.
O estudo de dois jovens economistas americanos Betsey Stevenson e Justin conclui que o nível de rendimento das pessoas influencia o seu nível de felicidade. E que, por isso, a felicidade e satisfação com a vida são superiores nos países mais ricos do Mundo.
Esta nova tese contraria o paradoxo de Easterlin, teoria comummente aceite até este momento: em 1974 o economista Richard Easterlin publicou um estudo sustentando que o desenvolvimento económico não gera necessariamente maior satisfação. Dizia este autor que as pessoas nos países pobres são mais felizes logo que satisfeitas as suas necessidades básicas, e que o rendimento individual relativo – aferido em por comparação com rendimentos dos que me rodeiam – tem mais influència do que o rendimento individual absoluto.
O paradoxo de Easterlin tornou-se rapidamente num clássico das ciências sociais, porque justificava a convicção institiva e quase espiritual de que o dinheiro não compra a Felicidade.
O facto é que os países mais desenvolvidos são mais ricos não apenas no sentido material e superficial.
O progresso e o desnvolvimento económico não extinguiram as doenças e o sofrimento. Mas é patente que proprocionaram a cura para muitas doenças e o tratamento médico rápido e acessível. O crescimento económico pagou e paga a investigação científica em prol de uma vida mais saudável e durante mais tempo. A esperança de vida é significativamente mais alta nos países mais desenvolvidos e ricos do Mundo. E estes são também, maioritariamente, países que vivem em paz social, sem perturbações internas nem guerras com o exterior. Os seus habitantes, mais ricos, podem viajar mais, conhecer outros países, e mesmo optar por trabalhar menos porque não precisam.
Empiricamente, creio que os habitantes dos países mais ricos são ou podem ser geralmente mais felizes. Não necessariamente por serem mais ricos, porque o dinheiro realmente não compra a felicidade, que, aliás, não está á venda. Mas porque a felicidade vem também de uma base material mínima que proporciona saúde, tranquilidade, segurança, e a partir daí, dá ao individuo maior liberdade de escolha, de opções de vida.
Welcome aboard!
Alchemy Forever?
PSD III
Padre António Vieira