quarta-feira, 23 de abril de 2008

Morte Ecológica


Isto, de ser de ser ecológico deve começar na altura do nosso nascimento e continuar após a nossa morte. É que, segundo recentes estudos, a nossa morte é pouco ecológica. Parece que já há soluções à vista, mas eu tenho uma que é revolucionária: NÃO MORRER!
Somos postos dentro de caixões, transportados e enterrados. Diz-se que o corpo repousa em paz, mas as mentes verdadeiramente ambientalistas devem rebolar na campa se prestarem atenção ao seu redor. Os tecidos de poliéster que rodeiam as pessoas dificultam a decomposição do corpo; a madeira não é a mais apropriada para se degradar e os vernizes sintéticos que a cobrem são poluentes. A decomposição dos corpos e os caixões são a maior fonte dos males: “Os caixões não são constituídos por substâncias inertes. Com o tempo vão libertando componentes como os metais”. A Servilusa, a empresa que gere mais agências funerárias em Portugal, empenhou-se em “matar” metade do problema. Desde Março de 2007 que tem uma larga oferta de caixões ecológicos. Nestes caixões os vernizes sintéticos são substituídos por aquosos, os tecidos são feitos a partir de fibras naturais, estudaram-se as madeiras para se utilizar as que se degradam mais rapidamente, os caixões articulam-se sem precisar de dobradiças e as abas de metal são retiradas antes de a urna ser enterrada. Desta forma, os caixões já podem ser "verdes" sem perderem tradição, beleza ou cerimónia.
Por isso, da próxima vez que alguém calcular a sua pegada ecológica não se pode esquecer: na hora da morte, caixão ecológico ou não?
E, se quiserem ser enterrados com estilo comprem um caixão da CRAZY COFFINS.

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