quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Nadando
Também não teria ficado mal tirar um fotografia com a menina para a promoção externa das nossas águas.
Azar, ficou só com o Phelps.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Nobre decisão
Se Fernando Nobre não fosse candidato a decisão seria a mesma?
E, já que é candidato a PR não seria altura de deixar a AMI, para que não se corra o risco de confundir a organização com o candidato?
Procura-se!
Mente descaradamente
Além disso, escondeu, durante três dias, a informação de que tinha arquivado o caso das escutas que envolvem o primeiro-ministro.
Conclusão:
O poder judicial e o poder político estão promiscuamente conluiados num jogo mutuo de protecção de interesses e de manipulação da comunicação social e da opinião publica.
Promoção para a incompetência
Haja alguém que não vai com a carneirada:
Contra a corrente, o social-democrata Nuno Morais Sarmento afirmou "não bater palmas" à nomeação de Vítor Constâncio para a vice-presidência do BCE. No seu entender, esta escolha obedeceu a "acertos políticos" e não ao seu desempenho como governador do BdP, que classifica "como uma nódoa na história" daquela instituição, recordando "as situações do BCP, do BPN, do BPP".
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Ele é como os outros
E que também ninguém o trata por chefe! Claro, o respeitinho é muito lindo. Verdade seja que também não li em lado nenhum que alguém o tratasse dessa maneira, mas sim que alegadamente se referiam a ele como o chefe. Ele não deve ter percebido muito bem a diferença.
Já agora, o dado da população masculina foi recolhida num novo site, fantástico, que permite o acesso fácil a inúmeras estatísticas, o pordata, Base de Dados Portugal Contemporâneo.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Auf wiedersehen
Elegia
Fica dentro de vós a consciência
in Miguel Torga, Poesia Completa, Publicações Dom Quixote
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Isso era enterrar-se definitivamente!!
Pois, isso é precisamente o que Sócrates não pode fazer...... sob pena de enterrar definitivamente!
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Nobre é fixe!
Caim
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Da última fila
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Triste leão - II
Pontes para o futuro
As opiniões variam e, como é natural, há arquitectos que gostam da ideia e outros que não, o mesmo se passando com planeadores, políticos, jornalistas e comuns cidadãos, tendo como traço comum a vivência que fazem de e em Aveiro. Tendo nascido na década de 60 do século passado, sou do tempo em que Aveiro tinha a ligar as margens dos diversos canais apenas 5 pontes: a ponte de pau (ainda do tempo em que era mesmo em madeira), a Ponte-Praça (ou as pontes, como também a conhecemos), a ponte da Dobadoura, a ponte de S. João e a ponte de Carcavelos.
Nos últimos 30 anos, Aveiro passou a ter, para além das pontes acima referidas, 7 pontes pedonais sobre o Canal Central, no troço entre a Ponte-Praça e o Cais da Fonte Nova, 1 ponte pedonal a ligar o Cais do Paraíso ao Cais dos Moliceiros, 1 ponte pedonal sobre o Canal de S. Roque, 1 ponte rodoviária também sobre este Canal, 1 ponte rodoviária na Rua da Condessa Mumadona e, por último, a nova ponte sobre o Canal das Pirâmides.
Passámos assim a ter, dentro da cidade, 17 pontes.
Pretende agora a Câmara Municipal construir uma nova ponte pedonal. E nasce uma discussão tremenda sobre um assunto que, na minha opinião é pacífico e resulta de uma decisão legítima de quem foi escolhido pelos Aveirenses para exercer o poder.
Se a ponte é necessária ou não, se é feia ou bonita, se deve ser naquele sítio ou noutro, se há ou não há dinheiro para a construir, enfim, há sempre razões para que as pessoas se manifestem e tentem fazer vingar as suas ideias, mas sempre esquecendo que o acesso ao poder se faz através de eleições livres, democráticas e, no caso das autárquicas, sem ser necessário o vínculo a partidos políticos.
O grande problema é pois a ausência dos Aveirenses nos actos em que podem influenciar o futuro da nossa terra, preferindo depois ficar com uma postura de “treinador de bancada”, falando de tudo, normalmente de uma forma crítica, pois é muito mais fácil falar do que decidir.
Acredito que, da parte da Câmara Municipal, também poderia ser dada uma maior atenção aos prazos de consulta pública para situações que, como a construção da ponte, possam vir a ser uma marca relevante no futuro de Aveiro. Mas também já passei pela experiência de que, mesmo com consultas públicas com os prazos e as publicações legais, o interesse dos Aveirenses é nulo, preferindo a comodidade de posteriormente virem reclamar com as decisões tomadas.
Quanto à nova ponte, julgo que é inquestionável a necessidade de uma ligação entre o Rossio e o Alboi. Sem ter conhecimentos técnicos para discutir a sua localização, também não é difícil reconhecer que ou se constrói no lugar projectado, ou então no zona do antigo edifício da EPA. Só que, nesta zona, como o canal é aparentemente mais estreito, a ponte teria de ter uma pendente mais íngreme, dificultando a sua transposição sobretudo a idosos e pessoas com uma mobilidade mais reduzida. E julgo que todos estamos de acordo que de pontes com pendentes radicais já Aveiro teve a sua dose mais que suficiente nos últimos anos.
Parece-me pois que não restam alternativas para a localização da nova ponte.
Vai mudar a imagem que todos temos do Canal Central? Sem dúvida. Mas é de mudanças que se faz a evolução das cidades e Aveiro tem de evoluir.
E se a opção for pela estagnação então talvez seja melhor construir uma réplica da Torre de Belém no Rossio, para que os nossos “Velhos do Restelo” tenham um local digno para manterem as suas discussões.
Jornalismo supersónico
Seguindo as notícias do jornal A Bola no Google Reader, ficámos a saber que o Leixões, em 30 minutos, teve 2 treinadores diferentes para substituir José Mota.
Calimero
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Ana Gomes
Mas também reconheço que, dentro do PS, é alguém que diz aquilo que lhe parece correcto, na altura em que entende que o deve fazer, mesmo que mais ninguém no seu partido o faça.
Como o fez agora, a propósito da divulgação das escutas.
Já somos todos espanhóis?
domingo, 7 de fevereiro de 2010
O que os outros dizem de Aveiro
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Mário Crespo silenciado. Já tardava...
O Fim da Linha
Mário Crespo
Terça-feira dia 26 de Janeiro. Dia de Orçamento.
O Primeiro-ministro José Sócrates, o Ministro de Estado Pedro Silva Pereira, o Ministro de Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão e um executivo de televisão encontraram-se à hora do almoço no restaurante de um hotel em Lisboa.
Fui o epicentro da parte mais colérica de uma conversa claramente ouvida nas mesas em redor. Sem fazerem recato, fui publicamente referenciado como sendo mentalmente débil ("um louco") a necessitar de ("ir para o manicómio"). Fui descrito como "um profissional impreparado". Que injustiça. Eu, que dei aulas na Independente. A defunta alma mater de tanto saber em Portugal.
Definiram-me como "um problema" que teria que ter "solução". Houve, no restaurante, quem ficasse incomodado com a conversa e me tivesse feito chegar um registo. É fidedigno. Confirmei-o.
Uma das minhas fontes para o aval da legitimidade do episódio comentou (por escrito): "(...) o PM tem qualidades e defeitos, entre os quais se inclui uma certa dificuldade para conviver com o jornalismo livre (...)". É banal um jornalista cair no desagrado do poder. Há um grau de adversariedade que é essencial para fazer funcionar o sistema de colheita, retrato e análise da informação que circula num Estado. Sem essa dialéctica só há monólogos.
Sem esse confronto só há Yes-Men cabeceando em redor de líderes do momento dizendo yes-coisas, seja qual for o absurdo que sejam chamados a validar. Sem contraditório os líderes ficam sem saber quem são, no meio das realidades construídas pelos bajuladores pagos. Isto é mau para qualquer sociedade. Em sociedades saudáveis os contraditórios são tidos em conta. Executivos saudáveis procuram-nos e distanciam-se dos executores acríticos venerandos e obrigados.
Nas comunidades insalubres e nas lideranças decadentes os contraditórios são considerados ofensas, ultrajes e produtos de demência. Os críticos passam a ser "um problema" que exige "solução". Portugal, com José Sócrates, Pedro Silva Pereira, Jorge Lacão e com o executivo de TV que os ouviu sem contraditar, tornou-se numa sociedade insalubre.
Em 2010 o Primeiro-ministro já não tem tantos "problemas" nos media como tinha em 2009.
O "problema" Manuela Moura Guedes desapareceu.
O problema José Eduardo Moniz foi "solucionado".
O Jornal de Sexta da TVI passou a ser um jornal à sexta-feira e deixou de ser "um problema".
Foi-se o "problema" que era o Director do Público.
Agora, que o "problema" Marcelo Rebelo de Sousa começou a ser resolvido na RTP, o Primeiro Ministro de Portugal, o Ministro de Estado e o Ministro dos Assuntos Parlamentares que tem a tutela da comunicação social abordam com um experiente executivo de TV, em dia de Orçamento, mais "um problema que tem que ser solucionado". Eu.
Que pervertido sentido de Estado. Que perigosa palhaçada.