Voltou à baila o tema das SCUT, agora que começaram a ser colocados os pórticos nas Auto-Estradas que irão ser portajadas.
Há quem tenha opinião sobre o assunto e a manifeste - eu já o fiz há muito tempo - e há quem escreva sobre o assunto e não diga o que pensa, como foi o caso de Raul Martins, talvez porque a sua opinião seja igual à da maioria, mas, como lhe custa admitir que possa estar de acordo com as Câmaras de Aveiro ou de Ílhavo, pura e simplesmente fica em silêncio.
Só por causa dessa sua atitude e para o castigar, "surripei" do seu blog a fotografia que acompanha este texto.
Mas hoje, ao viajar pela A17, outras interrogações me surgiram.
A primeira delas tem a ver com o que se vai passar com os carros de matrícula estrangeira.
Será que têm de parar na fronteira para chipar a matrícula? Não me parece possível.
Será que têm de comprar um identificador de Via Verde? Também me parece pouco provável.
Será que vão passar sem pagar? Não me parece que possa haver outra solução que não seja esta. Mas vamos esperar para ver como vai ser resolvido este assunto.
Outra questão tem a ver com o facto dos pórticos serem instalados no meio dos "sectores" das Auto-Estradas, obrigando com isso a que tenham uma largura muito maior do que aquela que seria necessária caso fossem instalados nos nós de saída ou de entrada de cada zona e com muito mais sensores do que os que seriam necessários se a largura fosse inferior.
"Cheira-me" que a colocaçaõ dos pórticos nestes locais já foi pensada para daqui por uns meses lá colocarem uns radares e nos começarem a multar sistematicamente se passarmos a mais de 120 km/h. Espero bem que alguém se apresse a desmentir esta possibilidade.
Por último, o caso do pagamento nos percursos Aveiro-Barra e similares.
Como já referi, sou contra pois não há alternativas de acordo com o critério definido pelo Governo. Poderei eventualmente mudar a minha opinião se os lisboetas começarem a pagar portagens nas pontes nos 2 sentidos, se dos Carvalhos ao Porto ou da Maia ao Porto também se pagar e, já agora, a própria VCI no Porto ou o IC19 em Lisboa forém igualmente pagos, isto para já não falr na aberração que é a Via do Infante ser de borla.
Afinal de contas, somos todos Portugueses e não me parece fazer qualquer sentido que uns paguem e outros não.
1 comentário:
Quanto às SCUT, deverão permanecer como vias sem portagem enquanto se mantiverem as condições que justificaram, em nome da coesão nacional e territorial, a sua implementação, quer no que se refere aos indicadores de desenvolvimento sócio-económico das regiões em causa, quer no que diz respeito as alternativas de oferta no sistema rodoviário
PROGRAMA DO XVII GOVERNO CONSTITUCIONAL página 104
Como é obvio as alternativas para a Barra são fantásticas.
Enviar um comentário