T, subscrevo inteiramente o teu artigo sobre a Igreja da Terra versus Igreja do Céu. Sabes que, em Junho de 2002, depois de ter ido a Fátima a pé em Maio, resolvi acompanhar a minha mãe numa peregrinação a Roma, Assis, Pietrelcina e outros lugares Santos em Itália. Essa viagem transformou-se numa das experiências mais marcantes da minha vida. O grupo foi "liderado" pelo Frei Acílio Mendes, na altura Provincial da Ordem dos Franciscanos Capuchinhos, e o objectivo principal foi assistir à Canonização em Roma do Padre Pio de Pietrelcina. Estivemos na Praça de S. Pedro, juntamente com milhares e milhares de pessoas, de todo o mundo, sob um sol abrasador e o nosso grupo acabou por ser recebido por Sua Santidade o Papa João Paulo II. Um Papa do Céu e da Terra. Estivemos na presença de um SANTO. Uns dias antes, tínhamos ido a Assis, local onde nasceu S. Francisco e, num jardim em frente à capelinha onde "a Cruz falou a S. Francisco", o Frei Acílio celebrou uma missa para o nosso grupo. Eu, achei por bem dizer-lhe que era divorciada e como tal achava que estaria impedida de comungar… O Frei segurou-me nas mãos, e disse “Deus conhece-nos e conhece os nossos corações”, dando-me logo de seguida a comunhão. A partir daí, sempre que vou à missa, infelizmente não são muitas vezes, comungo. Tudo isto para te dizer que apesar de ser divorciada há 13 anos, situação de que não me orgulho nada e que aliás pretendo corrigir um dia… “recasando”… porque acredito no casamento…com uma alma gémea (não sei por onde anda o desgraçado!) continuarei a seguir os preceitos da Igreja da Terra, esperando que isso não provoque a ira dos Céus! Só mais um episódio que quero contar, acredites ou não, quando o Frei celebrou a missa que referi, juntou-se, espontaneamente, um pequeno grupo de peregrinos Polacos e, incrivelmente, falámos entre nós nas nossas respectivas línguas, Português / Polaco …entendendo tudo perfeitamente como se de apenas uma língua se tratasse!!! No dia seguinte, dia livre para passeios turísticos e compras de lembranças, encontrámos o mesmo grupo de Polacos e já tivemos que falar em Inglês porque não entendíamos patavina do que diziam!!! Achas isto normal? Há coisas… Termino com uma frase que São Pio de Pietrelcina disse pouco tempo antes de falecer: «Quando o Senhor me chamar deste mundo, eu Lhe direi: “Senhor, ficarei à porta do Paraíso; entrarei depois de ver entrar o último dos meus filhos espirituais.”» (Padre Pio). Bjo grande, Carla
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T, subscrevo inteiramente o teu artigo sobre a Igreja da Terra versus Igreja do Céu. Sabes que, em Junho de 2002, depois de ter ido a Fátima a pé em Maio, resolvi acompanhar a minha mãe numa peregrinação a Roma, Assis, Pietrelcina e outros lugares Santos em Itália. Essa viagem transformou-se numa das experiências mais marcantes da minha vida. O grupo foi "liderado" pelo Frei Acílio Mendes, na altura Provincial da Ordem dos Franciscanos Capuchinhos, e o objectivo principal foi assistir à Canonização em Roma do Padre Pio de Pietrelcina. Estivemos na Praça de S. Pedro, juntamente com milhares e milhares de pessoas, de todo o mundo, sob um sol abrasador e o nosso grupo acabou por ser recebido por Sua Santidade o Papa João Paulo II. Um Papa do Céu e da Terra. Estivemos na presença de um SANTO. Uns dias antes, tínhamos ido a Assis, local onde nasceu S. Francisco e, num jardim em frente à capelinha onde "a Cruz falou a S. Francisco", o Frei Acílio celebrou uma missa para o nosso grupo. Eu, achei por bem dizer-lhe que era divorciada e como tal achava que estaria impedida de comungar…
O Frei segurou-me nas mãos, e disse “Deus conhece-nos e conhece os nossos corações”, dando-me logo de seguida a comunhão. A partir daí, sempre que vou à missa, infelizmente não são muitas vezes, comungo.
Tudo isto para te dizer que apesar de ser divorciada há 13 anos, situação de que não me orgulho nada e que aliás pretendo corrigir um dia… “recasando”… porque acredito no casamento…com uma alma gémea (não sei por onde anda o desgraçado!) continuarei a seguir os preceitos da Igreja da Terra, esperando que isso não provoque a ira dos Céus! Só mais um episódio que quero contar, acredites ou não, quando o Frei celebrou a missa que referi, juntou-se, espontaneamente, um pequeno grupo de peregrinos Polacos e, incrivelmente, falámos entre nós nas nossas respectivas línguas, Português / Polaco …entendendo tudo perfeitamente como se de apenas uma língua se tratasse!!! No dia seguinte, dia livre para passeios turísticos e compras de lembranças, encontrámos o mesmo grupo de Polacos e já tivemos que falar em Inglês porque não entendíamos patavina do que diziam!!! Achas isto normal? Há coisas…
Termino com uma frase que São Pio de Pietrelcina disse pouco tempo antes de falecer:
«Quando o Senhor me chamar deste mundo, eu Lhe direi: “Senhor, ficarei à porta do Paraíso; entrarei depois de ver entrar o último dos meus filhos espirituais.”» (Padre Pio).
Bjo grande, Carla
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