quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Blasfémia

Não me choca nada que, em tempos de excepção, os que mais ganham e possuem sejam sujeitos a medidas contributivas extraordinárias para redistribuição pelos que se encontram na base da pirâmide. Independentemente da justiça de tais medidas, patrocinariam um bem maior que seria a luta contra a miséria, e a sustentabilidade de alguma coesão social. Em tese, esta inspiração sherwoodiana seria aceitável.
Mas, na realidade, o que se passa?
É simples. Sócrates a fazer mais demagogia do que o aceitável na Itália ou na América Latina. Nenhum critério sério para garantir a execução equitativa de tal plano. Zero garantias de redistribuição justa da riqueza angariada. Como todos sabemos, diluir-se-ia na máquina estatal, daria pretexto para mais boys, dificilmente chegariam umas migalhas a quem mais precisa. O socialismo é assim mesmo.
Sócrates acaba com o melhor sonho, mina a mais bem intencionada inspiração.

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