Os ministros das Finanças da União Europeia não têm dúvidas quanto á essencialidade da coordenação entre os Estados Membros sobre a forma de lidar com os activos tóxicos dos balanços dos Bancos.
Há consenso, pois, mas só no diagnóstico do problema. O “como resolver?” está ainda totalmente aberto e é objecto de discordâncias profundas.
Os responsáveis das Finanças dos 27 já admitiram que será muito difícil encontrar uma solução comum consensual, porque a profundidade dos problemas enfrentados pela banca é muito díspar na Europa.
A criação de um único bad bank europeu, à semelhança do que está a ser estudado nos Estados Unidos, está a dividir os lideres europeus. E, antes disso, ainda seria indispensável acordar e definir quais os activos que devem ser classificados como tóxicos, e quais os critérios para a respectiva avaliação, matéria que está longe de colher unanimidade.
As outras soluções que os especialistas apontam para a crise da banca – nacionalização da banca e conversão imperativa de dívida em capital social – não estão, para já, em cima da mesa. E ainda bem.
Hoje, o Governador do Banco de Inglaterra, Mervyn King, veio afirmar que o Reino Unido está numa recessão profunda, o que exigirá do Banco Central a injecção de capital na economia, através da compra de activos. King disse ainda que o Banco Central irá recorrer a novas ferramentas antes de reduzir as taxas para perto de zero, porque a eficácia de cortes adicionais de taxa de juro será mais reduzida do que a conseguida até o momento actual.
Os responsáveis das Finanças dos 27 já admitiram que será muito difícil encontrar uma solução comum consensual, porque a profundidade dos problemas enfrentados pela banca é muito díspar na Europa.
A criação de um único bad bank europeu, à semelhança do que está a ser estudado nos Estados Unidos, está a dividir os lideres europeus. E, antes disso, ainda seria indispensável acordar e definir quais os activos que devem ser classificados como tóxicos, e quais os critérios para a respectiva avaliação, matéria que está longe de colher unanimidade.
As outras soluções que os especialistas apontam para a crise da banca – nacionalização da banca e conversão imperativa de dívida em capital social – não estão, para já, em cima da mesa. E ainda bem.
Hoje, o Governador do Banco de Inglaterra, Mervyn King, veio afirmar que o Reino Unido está numa recessão profunda, o que exigirá do Banco Central a injecção de capital na economia, através da compra de activos. King disse ainda que o Banco Central irá recorrer a novas ferramentas antes de reduzir as taxas para perto de zero, porque a eficácia de cortes adicionais de taxa de juro será mais reduzida do que a conseguida até o momento actual.
Seja como for, será um processo longo e árduo. Os receios de novos colapsos, as necessidades de re-capitalização dos bancos e as restrições na concessão do crédito bancário estão para durar.
Em suma: uma crise financeira generalizada ainda sem solução á vista, e em que as medidas implementadas até ao momento não surtiram os efeitos planeados.
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