quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Manelinho de Anissó


Portugal, para além da vaga de assaltos, assiste a uma vaga de novos partidos, vindos não se sabe bem de onde, sem que o povo os tenha chamado.

Para além do justicialista e mauzão MMS, tive hoje conhecimento do novo partido unipessoal de Manuel Monteiro.

O novo partido unipessoal de Manuel Monteiro é, de facto, inovador. Para além de ser o primeiro partido unipessoal, coisa a que nem Eanes se atreveu, é também o primeiro partido distrital. Numa leitura rápida, dir-se-á que Monteiro, farto do nado-morto da Nova Democracia, simplificou a estrutura e resolveu fazer eleger-se sozinho em Braga. Porém, no seu site de candidatura, pode perceber-se que a coisa é bem mais profunda, que Manuel é o verdadeiro bom rapaz, o português brioso, homem sem medo e desinteressado. O amigo do seu amigo.

E porquê Braga? Lógicamente, porque Manuel se sente bracarense, nasceu em Anissó e até fez por lá a aprendizaem das primeiras letras. Só não explicita se, uma vez eleito, virá todos os dias domir a Braga, terra do seu coração. As paixões são assim.

Para chegar a deputado e poder com galhardia defender a Braga do seu coração, Manuel precisa de 22.000 votos. Vai pedi-los por antecipação. Conta que as 22.000 assinaturas, que garante ir apresentar, corresponderão aos votos necessários para a sua eleição! Brilhante! Mas, e se alguém adoece no dia da eleição? Eu acho que mais vale prevenir e arranjar mais umas 100 assinaturas para imprevistos de última hora.

É de mim, ou isto está...? Bem, deixem para lá!

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