Chegou a altura de dizer alguma coisa sobre a participação Portuguesa.
Achei que houve demasiada gente a falar quando não devia.
A começar no simpático rapaz que não recuperou do jetlag e queria estar na caminha, a continuar na Vanessa que, de medalha no bolso, disse o que não devia apesar de estar cheia de razão, passando pelo Presidente da Federação de Natação que não deveria ter lavado a roupa suja no magnífico Cubo de Água e a acabar no Presidente do Comité Olímpico, autor da rábula "vou-me embora mas quero cá continuar", todos estiveram mal.
Julgo que dos 14 milhões de euros que custou a nossa participação, valor que acredito seja insuficiente, se se tivessem gasto 100 mil euros numas noções básicas de comunicação, talvez estas "conversas" não tivessem existido.
Finalmente, o investimento em desporto, seja no pagamento das bolsas aos atletas - e deixemo-nos de lirismos olímpicos - profissionais, que são aqueles que podem obter resultados de destaque, seja na construção e manutenção de infraestruturas devidamente disseminadas pelo país, é largamente compensado pela notoriedade dos resultados e pela possibilidade de cada vez mais jovens poderem ter acesso ao desporto.
Agora um profissional de topo a nível mundial receber do Estado 1000 euros mensais que não são actualizados há mais de 12 anos, é rídículo. Será que o Secretário do Estado e o Presidente do IND ganham o mesmo que ganhavam os que ocupavam aqueles lugares em 1996?
Certamente que não, mas, como não lhes toca directamente este problema, nem vale a pena falar no assunto.
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