Não é a primeira vez que o NY Times aconselha Lisboa como destino para uma escapada, mas é a primeira vez que o faz como fez hoje. Em duas páginas completas, Seth Sherwood revela ao mundo uma cidade efeverscente, cosmopolita, civilizada, que nos enche de orgulho.
Das casas de fado por onde passou, às galerias que visitou, às lojas onde entrou, tudo respira modernidade, tudo nos põe a par com o que a Europa tem de melhor. O corte com o passado da cidade castiça e cristalizada no tempo é muito bem retratado. O destaque dado aos Story Taylors em detrimento de, por exemplo, Alves/Gonçalves, não me agrada, mas reforça essa ideia de avant-garde. A imagem que dá das nossas gentes é simpática e faz um relato da evolução de sitios como o Principe Real, que nos recordam textos passados sobre o SoHo ou Tribeca.
Lisboa, claro, não é perfeita; está lá o governo Sócrates. Mas, sabe bem ler-nos assim!
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