domingo, 22 de junho de 2008

A semana que passou


Devido à falta de tempo, vou hoje, Domingo, fazer aqui uma repescagem dos insólitos da semana que passou.

O primeiro insólito, realmente disgusting, é a dita entrevista de Soares a Chavez. Verdadeiramente merecedora do prémio "Porqué no te callas?", em dose dupla, para cada um dos intervenientes na sessão de propaganda. O pior desta palhaçada é que passou em canal público e foi paga com o nosso dinheiro! O aviltante foi a inaudível reacção das forças políticas a este escândalo! O preocupante é que o povo, a fazer contas para comprar o pão, já nem tem capacidade crítica para protestar contra esta infâmia! Soares, impunemente e arrogantemente, como sempre, convida o ditadorzeco desprezível, para no canal público português, pago pelos portugueses, fazer uma operação de charme e lavagem de imagem de Hugo Chavez. Lamentável. Mais uma vez, nota zero para Soares nesta sua fase decrépita de sedução da extrema-esquerda.

O segundo insólito, realmente incredible, é a minha primeira concordância conhecida com Cavaco. Tento ser honesto em todas as minhas análises, isto ás vezes obriga-me a dar por mim a pensar o impensável, mas é o custo do exercício da liberdade. Pois é, ao ver Cavaco na mesquita de Lisboa e ao escutar atentamente cada uma das suas palavras, concordei e revi-me em cada uma delas. O aviso que fez aos parceiros europeus, nesta fase de disparates sobre a emigração e integração, foi avisado, inteligente e pertinente. Pronto, já disse, nem custou assim tanto.

O terceiro insólito, realmente stupid, é o anúncio de Socrates de uma "taxa Robin Wood". Num mercado de preços livres, como assegura Sócrates que o novo imposto a aplicar às petrolíferas não será imediatamente reflectido no preço a pagar pelos consumidores? Que meios de regulação tem Sócrates? Zero. Mais um anúncio impensado, eu diria vindo da cabecinha pensadora de Manuel Pinho...

O quarto, parece insólito, mas não é. A selecção de todos nós voltou para casa. So what? O futebol é assim, umas vezes ganha-se e outras perde-se. Teria sido luto nacional na Alemanha, em caso de derrota? Não creio. Continuo a achar que Scolari foi um excelente treinador e a minha admiração permanece intacta, passamos de um bando sem credibilidade a uma equipa respeitada e tida entre os favoritos. Não é pouco. Não ganhamos sempre, mas jogamos sempre bem. Chega-me. Wellcome back home boys!

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