Uma das felicidades que podemos guardar do tempo histórico em que vivemos é a partilha desse tempo com um pequenos grupo de homens de excepção. Conforme os nossos pais e avós nos contaram de Gandhi, de Churchill ou de De Gaulle , também nós poderemos contar aos nossos mais novos sobre a vida inspiradora de Mandela. Se tivesse de escolher três pessoas que iluminaram o mundo no final do século passado, preparando-o para este, seriam João Paulo II, Madre Teresa de Calcutá e Nelson Mandela. Cada um, à sua maneira e em palcos distintos, marcaram as nossas vidas com um exemplo de inconformismo, de revolução pacífica, de luta contra as grandes injustiças do mundo, sempre pelo caminho mais árduo: reconciliando, evoluindo e perdoando. Esta revolução tranquila, processo de enormíssima auto-exigência, é apanágio dos homens de excepção. Dos três que citei, só Mandela continua vivo e celebra hoje 90 em Londres. Na Londres que foi capital colonial e segregacionista e é hoje um fantástico polo de multiculturalidade. Não há novos Mandelas visíveis, mas tenho esperança que se revelem, são pessoas assim que empurram o mundo no bom caminho.
Long Live Mandela!
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