No passado fim-de-semana um taxista do Porto, motorista profissional, foi posto em liberdade com a carta de condução na carteira, apesar de algumas horas antes se ter posto em fuga após ter atropelado quatro crianças numa passadeira.
Há um taxista em liberdade, depois de ter passado na esquadra da PSP de Campanhã a cumprir as formalidades: foi identificado, pagou uma multa de 500 euros e submeteu-se a um teste da alcoolemia, tendo ainda a sua privacidade respeitada pela Comunicação Social, que não revelou a sua identidade.
Há duas crianças no hospital, uma das quais entre a vida e a morte e com a sua identidade devassada - um canal de televisão não se inibiu de mostrar, sem pudor, uma fotografia de uma das meninas contorcendo-se no chão da passadeira.
Mas que lei é esta?
A desconfiança dos cidadãos no Direito e na Justiça é incrementada por episódios como este.
Não há dúvida de que a lei foi cumprida. Mas não podemos deixar de nos interrogar sobre que justiça é esta em que o motorista que atropelou na véspera quatro crianças na passadeira e fugiu alcoolizado, no dia a seguir, continua ao volante do seu carro de praça.....
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