O Papa Bento XVI, foi convidado para discursar na cerimónia de abertura do ano lectivo da Universidade De La Sapienzia. Até aqui tudo bem. O problema é que um grupo de 60 professores desta Universidade considerou que tal visita os “ofendia e humilhava”. Porquê? Segundo estes, há cerca de duas décadas, o cardeal Ratzinger terá feito declarações que demonstraram uma “visão reaccionária da ciência”, tendo uma opinião favorável ao julgamento por heresia de Galileu.
Pobre Galileu! Trezentos e sessenta e cinco anos após a sua morte continua a ser pomo de discórdia entre a fé a e razão.
Não posso deixar de discordar com a atitude assumida por estes “Cientistas”. Demonstra a ignorância e o desconhecimento do pensamento Filosófico de Bento XVI: um homem culto, racional e justo.
O Papa é condenado por uma acto, cometido há séculos atrás, pela instituição a que ele preside, e pelo qual a Igreja, ainda que tardiamente (em 1999), já pediu desculpa.
Nos últimos tempos, a Igreja Católica, tem sido um exemplo de humildade ao reconhecer os erros cometidos em nome da fé. No entanto, estes cientistas esquecem-se dos sofrimentos, das atrocidades, da intolerância causadas, ao longo de séculos, pelas suas “ verdades científicas”.
Esquecem-se que o que é uma verdade científica hoje, é um erro científico amanhã.
Ainda não compreenderam que fé e razão não são opostos. Nem racionalidade é sinónimo de inteligência, nem fé é sinónimo de ignorância. Na verdade, ambas, são dois caminhos para o conhecimento humano.
A profunda relação existente entre ambas está magistralmente formulada na máxima de Santo Agostinho: “ Credo ut Intellegam, intellego ut credam”.
Mas os cientistas olham para a fé com uma desconfiança fundamentalista. No domínio da investigação científica, impera uma mentalidade positivista, afastada da qualquer referência ao transcendente. Os cientistas, privados de toda a referência ética ficam ao livre arbítrio e correm o risco de não manterem, no centro do seu interesse, a dignidade da pessoa humana. Alguns deles, cientes das potencialidades do progresso tecnológico, cedem à lógica de mercado e colocam-se no lugar de Deus.
Estes novos “deuses” da ciência têm “pés de barro” e, ao procederem desta forma em relação a ao Papa Bento XVI, agem como os “Inquisidores” do século XXI.
Se a Igreja Católica teve a humildade de reconhecer que a fé não existe sem a razão, está na hora da ciência reconhecer o lugar que a fé pode e deve ocupar no contexto da investigação científica.
Pobre Galileu! Trezentos e sessenta e cinco anos após a sua morte continua a ser pomo de discórdia entre a fé a e razão.
Não posso deixar de discordar com a atitude assumida por estes “Cientistas”. Demonstra a ignorância e o desconhecimento do pensamento Filosófico de Bento XVI: um homem culto, racional e justo.
O Papa é condenado por uma acto, cometido há séculos atrás, pela instituição a que ele preside, e pelo qual a Igreja, ainda que tardiamente (em 1999), já pediu desculpa.
Nos últimos tempos, a Igreja Católica, tem sido um exemplo de humildade ao reconhecer os erros cometidos em nome da fé. No entanto, estes cientistas esquecem-se dos sofrimentos, das atrocidades, da intolerância causadas, ao longo de séculos, pelas suas “ verdades científicas”.
Esquecem-se que o que é uma verdade científica hoje, é um erro científico amanhã.
Ainda não compreenderam que fé e razão não são opostos. Nem racionalidade é sinónimo de inteligência, nem fé é sinónimo de ignorância. Na verdade, ambas, são dois caminhos para o conhecimento humano.
A profunda relação existente entre ambas está magistralmente formulada na máxima de Santo Agostinho: “ Credo ut Intellegam, intellego ut credam”.
Mas os cientistas olham para a fé com uma desconfiança fundamentalista. No domínio da investigação científica, impera uma mentalidade positivista, afastada da qualquer referência ao transcendente. Os cientistas, privados de toda a referência ética ficam ao livre arbítrio e correm o risco de não manterem, no centro do seu interesse, a dignidade da pessoa humana. Alguns deles, cientes das potencialidades do progresso tecnológico, cedem à lógica de mercado e colocam-se no lugar de Deus.
Estes novos “deuses” da ciência têm “pés de barro” e, ao procederem desta forma em relação a ao Papa Bento XVI, agem como os “Inquisidores” do século XXI.
Se a Igreja Católica teve a humildade de reconhecer que a fé não existe sem a razão, está na hora da ciência reconhecer o lugar que a fé pode e deve ocupar no contexto da investigação científica.
2 comentários:
Blog interessante
Paula, brilhante, como sempre, a pores bem o dedo na ferida. Continua! Estou seguidora do vosso blog!
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