É notícia deste fim de semana que o plágio de textos da internet para trabalhos escolares começa logo quando os alunos têm 10 e 11 anos, e assume proporções preocupantes.
Seja qual for o tema para o trabalho escolar escrito, História ou Geografia de Portugal, Ciências da Natureza, Matemática ou Área Projecto, os alunos limitam-se a fazer uma pesquisa na Internet e a copiar exactamente o que lá está escrito, sem sequer modificar a forma. Os professores comentam "Eles nem sabem o significado de plágio. Não há noção dos direitos de autor ou que se estão a apropriar dos trabalhos de outros".
A questão não é só a apropriação do trabalho alheio. Nas idades correspondentes ao 2 e 3 ciclos, ou seja, dos 11 aos 16-17 anos, o problema mais grave reside nas consequências do facilitismo associado ao plágio.
O facilitismo de copiar um texto já preparado evita que o aluno procure, por si próprio, na leitura das fontes ditas tradicionais, e assim compare textos e ideias, detecte divergências, desenvolva a capacidade de resolver problemas, e de redigir.
Mais grave, o plágio retira sentido crítico, isto é, capacidade de analisar, reflectir, e de pensar "pela sua própria cabeça".
O plágio retira tudo isso, porque o aluno limita-se a reproduzir passivamente o que já encontrou feito. Além disso, plagiar é o mais fácil, não custa nada. Mas, procurar, analisar, reflectir e redigir dá trabalho, implica responsabilidade e esforço. Leva tempo.
Em suma, o plágio impede o aluno de aprender.
Seja qual for o tema para o trabalho escolar escrito, História ou Geografia de Portugal, Ciências da Natureza, Matemática ou Área Projecto, os alunos limitam-se a fazer uma pesquisa na Internet e a copiar exactamente o que lá está escrito, sem sequer modificar a forma. Os professores comentam "Eles nem sabem o significado de plágio. Não há noção dos direitos de autor ou que se estão a apropriar dos trabalhos de outros".
A questão não é só a apropriação do trabalho alheio. Nas idades correspondentes ao 2 e 3 ciclos, ou seja, dos 11 aos 16-17 anos, o problema mais grave reside nas consequências do facilitismo associado ao plágio.
O facilitismo de copiar um texto já preparado evita que o aluno procure, por si próprio, na leitura das fontes ditas tradicionais, e assim compare textos e ideias, detecte divergências, desenvolva a capacidade de resolver problemas, e de redigir.
Mais grave, o plágio retira sentido crítico, isto é, capacidade de analisar, reflectir, e de pensar "pela sua própria cabeça".
O plágio retira tudo isso, porque o aluno limita-se a reproduzir passivamente o que já encontrou feito. Além disso, plagiar é o mais fácil, não custa nada. Mas, procurar, analisar, reflectir e redigir dá trabalho, implica responsabilidade e esforço. Leva tempo.
Em suma, o plágio impede o aluno de aprender.
Porque se aprender é assimilar conhecimentos transmitidos, na adolescência aprender é também desenvolver o sentido crítico, a capacidade de análise, de reflectir e argumentar, e de se esforçar e trabalhar por um objectivo. Aprender é preparar-se para a vida, conscientes de que não andamos no mundo a ver andar os outros.
O plágio nas escolas é mais um sintoma da irresponsabilidade e da cultura light que hoje grassam.
A penalidade por plagiar deve ser desproporcionada, de maneira a que os alunos pensem que não vale a pena arriscar.
Nos 2 e 3 ciclos, o plágio deve repercutir-se negativamente nas notas da disciplina. "Just say no to Wikipedia." - este aviso está à porta da biblioteca de uma escola de Nova Jérsia, nos EUA.
Ao nível do ensino superior, o plágio é, sobretudo, falta de respeito pelo outro, pela autoria, e é uma questão de civismo. A esse nível, o plágio deve conduzir á reprovação imediata na disciplina em causa.
Senão, a quem interessa um canudo tirado na Universidade Google ??
O plágio nas escolas é mais um sintoma da irresponsabilidade e da cultura light que hoje grassam.
A penalidade por plagiar deve ser desproporcionada, de maneira a que os alunos pensem que não vale a pena arriscar.
Nos 2 e 3 ciclos, o plágio deve repercutir-se negativamente nas notas da disciplina. "Just say no to Wikipedia." - este aviso está à porta da biblioteca de uma escola de Nova Jérsia, nos EUA.
Ao nível do ensino superior, o plágio é, sobretudo, falta de respeito pelo outro, pela autoria, e é uma questão de civismo. A esse nível, o plágio deve conduzir á reprovação imediata na disciplina em causa.
Senão, a quem interessa um canudo tirado na Universidade Google ??
1 comentário:
Infelizmente a generalização do copianço e a utilização da internet não como uma ferramenta de apoio ao estudo e a um qualquer trabalho de uma cadeira ao nivel universitário é por demais geral criando também uma avaliação injusta face aos poucos que o não fazem.
Concordo totalmente com o artigo.
Mto Bom maiusculo.
PG
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