O empurrão que Sócrates deu a Zapatero este fim de semana garantiu-lhe a vitória que tanto deseja. O primeiro ministro português, numa inversão clara do que tem sido a supremacia ibérica de Espanha, diz em tom mais de aviso do que de "wishfull thinking": "espero que Zapatero, o meu melhor amigo na Europa, ganhe as eleições que vai enfrentar e volte a ser presidente do governo espanhol!" Olé!
Espanha tremeu, Rajoy não sabe o que fazer da sua vida, os socialistas exultam! Sabe-se que Rajoy pondera desistir á boca das urnas, não vá o povo tecê-las e fazer algum disparate que aborreça Sócrates. Rajoy confidenciou a alguns próximos que a impossibilidade de vir a ser o melhor amigo de Sócrates altera todos os seus planos.
Por fim, sabe-se que esta crise em Espanha é apenas reflexo de uma crise mais profunda com origem em Portugal. Depois do episódio de ternura do "Tá porreiro pá!", Sócrates não terá gostado de não ser convidado para o almoço de amigos de Barroso e terá aproveitado a cimeira para afirmar Zapatero como o seu melhor amigo. Cá se fazem, cá se pagam!
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