Foi há menos de um mês.
O Bastonário da Ordem dos Médicos fartou-se de dizer que não havia necessidade de mais um custo de Medicina pois há médicos suficientes em Portugal.
Hoje, no Jornal de Notícias podemos ler isto.
Mas o senhor Bastonário ainda nada disse.
Provavelmente está de férias.
Resta-nos aguardar - sentados - pelos seus comentários.
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1 comentário:
Aplaudo a abertura de um novo curso de Medicina em Aveiro e com um sistema de ensino inovador no País, seguindo o método dos EUA. Também estou a aguardar – sentada –o comentário do Bastonário da Ordem dos Médicos! Como tive oportunidade de comentar num post da RUAH em Agosto, como explicamos uma situação destas aos nossos filhos? Há falta de médicos em Portugal, os alunos Portugueses têm que ir para o estrangeiro estudar Medicina, o Bastonário é contra a abertura de novos cursos e andamos contratar médicos cubanos? É uma vergonha! Aliás, o sistema de acesso ao ensino superior é ridículo. O grau de exigência dos estabelecimentos de ensino não é ponderado, nem a importância das disciplinas. Por exemplo, para a nota final de acesso, é necessária a média do 10º e 11º anos, e em cada ano, todas as disciplinas entram com o mesmo peso! Um aluno pode ter média de 18 a Biologia e a Química mas uma disciplina como Filosofia, por exemplo, pode impossibilitar a entrada na Faculdade de Medicina. Isto faz algum sentido? Não seria mais lógico apurar apenas a média das disciplinas “nucleares”, isto é, aquelas que são específicas e que realmente interessam para o curso que se pretende? Porque dificultam nuns casos e noutros facilitam demais? Vejamos, um aluno que escolha Artes, no 10º ano, com o objectivo de seguir Arquitectura, já não tem a disciplina de Matemática! Fica apenas com a Matemática do 9º ano! O.K. Um médico tem que filosofar e um arquitecto não faz contas? Faz os projectos…a olho…naqueles programas que calculam tudo sozinhos e depois…um engenheiro civil, com o curso tirado por fax num domingo, confirmará se está tudo bem! Valha-nos Deus! Friday13
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