Como ponto prévio, informo desde já que não é meu costume comprar livros que procurem explicar processos policiais ou judiciais. Para me entreter com algo parecido, prefiro um bom policial.
Vem isto a propósito da notícia desta tarde sobre a proibição da venda e recolha dos exemplares ainda à venda do livro de Gonçalo Amaral sobre o chamado "Caso Maddie", decretada pelo Tribunal.
Confesso que não consigo perceber o alcance prático de uma medida destas.
O autor do livro certamente que já recebeu os seus direitos relativamente à obra que escreveu.
A editora já terá igualmente recuperado o investimento efectuado com a produção e distribuição da mesma.
As livrarias serão, aparentemente, as únicas atingidas com esta medida, pois compraram um produto vendável e alguém decidiu que o mesmo devia ser proibido.
Será que o Tribunal equacionou tudo isto?
Parece-me bem que não.
E quem comprou e já leu o livro? Também vai ter de o devolver?
O que é que o Tribunal dirá sobre o assunto?
Enfim, fica este caso como mais um triste exemplo da forma de actuar da justiça em Portugal.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
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1 comentário:
Companheiro
Acrescento ao teu raciocínio a forma como acabei o meu post sobre o mesmo assunto:
"Quem mais "mandará" em nós?!"
Abraços
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