segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Quando o tempo pára


Instalou-se por aqui um estado de pré-neura de fim de férias. Embora seja bom voltar a casa, contudo, aqui na Foz, o sol tarda a aparecer e um passeio nocturno exige sempre um casaco quente.
Os 15 dias de Algarve são um bálsamo para a alma e o corpo. Internet desligada, telemóvel sem bateria e leitura resumida ao jornal diário oferecido na praia. É verdadeiramente nesta altura que faço um tempo de pausa daquele frenesim louco que é o resto dos meus dias. É também tempo de balanço, de meditação, de revisão de um ano de trabalho em que fiz coisas muito importantes, inadiáveis, em que produzi muito e eficientemente.
Os nossos dias correm à velocidade da luz, convencidos que se parássemos o "mundo à nossa volta ruía". Não fazer nada, parar para pensar, dar tempo aos nossos, conversar com os amigos, dar uma palavra a um desconhecido, apreciar a natureza... uma perda de tempo! Mas, quanto não ganharíamos se nos deixássemos perder?

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