quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Notícias recentes - Liedson

A propósito da naturalização de Liedson e da possibilidade que ele passa a ter de representar a selecção nacional de futebol, tem havido por aí uma grande variedade de opiniões.
Uns a favor, outros contra, outros sem opinião formada mas que sempre vão dizendo que, como já houve precedentes, agora não há como recusar, etc. etc.
Por mim, qualquer cidadão que opte pela nacionalidade portuguesa assume, a partir do momento em que essa nacionalidade lhe seja concedida, os mesmos direitos e deveres que qualquer um de nós nascido no território nacional.
Logo, o direito de representar uma selecção nacional numa qualquer modalidade desportiva, não lhe deve ser vedado.
Não compreendo é o escarcéu que se está a fazer neste caso.
O que é que o futebol tem de especial relativamente a outras modalidades?
Vejam
aqui um resumo de situações semelhantes ocorridas em selecções portuguesas aos quais acrescento o caso da natação, onde temos o Arseniy Lavretyev ou o do judo com a Yahima Ramirez.
E daqui por alguns anos o panorama será certamente mais "internacional", pois não nos podemos esquecer da 2ª geração de imigrantes, que por cá vão estudando e praticando desporto e aos quais será imoral impedir, caso tenham qualidade para isso, que possam vir a representar Portugal.

3 comentários:

Anónimo disse...

O patriota Liedson quer ser português porque lhe convem... Ser português para jogar à bola, é pouco... Temos muitos e bons jogadores, qualquer dia, é fácil acontecer, a nossa selecção é representada só por estrangeiros naturalizados, à pressa.

Conheço um estrangeiro, vive em Portugal desde os 8 anos de idade, fez toda a formação escolar, em Portugal, é Doutor, ensina numa das nossas Universidades, quando pensou ser português, há mais de 1 ano, foram-lhe pedidos tantos documentos e criados tantos obstáculos que ele desistiu.

Moral da história, para ser português basta ser futebolista, Palop ou ser cidadão estrangeiro de qualidade duvidosa.

Jorge Greno disse...

Caro anónimo, em parte concordo com o que afirma.
A naturalização deve ser um processo igual para todos, independentemente da profissão que desempenhe.
A diferença está talvez no facto de os clubes e a federação de futebol "empurrarem" estes processos, quando tal lhes convém, enquanto que as universidades ou outras instituições não têm (ou não querem) capacidade para fazer o mesmo.
Quanto à selecção de futebol ser constituída por naturalizados, discordo.
De momento há 2 (Deco e Pepe) e com Liedson passarão a ser 3 em 18 que vão a cada jogo.
E esta é uam situação que vai acontecendo por todo o lado.

Anónimo disse...

Para complementar as minhas afirmações, no 1º comentário, basta consultar o Diário da Republica verificar os nomes e origens dos "novos" portugueses. Esta gente tem interesses especiais, procura subsídios e vantagens que muitas vezes, o comum cidadão português não consegue.

Portugal no futuro, será um país de indigentes...aos verdadeiros portugueses, não resta outra alternativa que a emigração.

No futebol, a minha Académica, inverteu a política, este ano tem 65% de portugueses...em Portugal, os portugueses primeiro.