sábado, 8 de agosto de 2009

Moliceiros


Anda para aí uma polémica a propósito dos moliceiros de proa cortada que, como é habitual em altura pré-eleitoral, serve de imediato como arma de arremesso.
Começo por afirmar que acho horroroso ver um moliceiro sem proa. Admito que, por motivos operacionais para que os passeios na ria sejam efectuados com o caudal ao nível máximo, as proas sejam removidas mas, assim que os barcos ultrapassem os obstáculos onde a proa não cabe, a mesma seja imediatamente recolocada na sua posição original.
O que é inadmissível é ver os barcos parados com a proa fora da sua posição original.
Agora atribuir culpas ao actual executivo da CMA por causa deste assunto, como aqui pretende Raul Martins, ou como um sócio de um dos operadores pretende fazer crer aqui demonstra má-fé ou ignorância.
As pontes sobre o canal do Cojo foram construídas em 1997/1998 (as do Fórum) e em 2003/2004, as da zona da Fonte Nova.
O alvará da Eco-Ria tem o número 1/2003.
E o actual executivo tomou posse em final de 2005.
Se se podia ter tomado alguma acção para evitar a situação actual, é provável que sim. Mas atribuir as culpas do que ocorreu em mandatos de executivos anteriores ao actual executivo é,volto a referir, má-fé ou ignorância.

2 comentários:

António Granjeia disse...

100% de acordo
A Granjeia

Anónimo disse...

Mas a origem não estava nas avarias das eclusas? que penso que começaram neste mandato...