Estou a ver na televisão a Maratona Feminina dos Campeonatos do Mundo de Atletismo, como ontem vi a masculina e, no início da semana, as provas de marcha. Contrariamente ao habitual nestes eventos, nem a partida nem a chegada destas provas são no estádio. Tudo acontece num circuito, mais ou menos extenso consoante o caso, à volta das Portas de Brandeburgo, na zona mais central de Berlim, pegando assim no conceito utilizado nas grandes maratonas urbanas como as de Londres, Paris, Boston, Nova Iorque ou Lisboa, que, para além da promoção da modalidade desportiva, são também um grande veículo de promoção das próprias cidades, que aproveitam a transmissão televisiva para se mostrarem a todos os que gostam de acompanhar estas provas pela televisão.
Naturalmente que a realização destas provas de atletismo em ambiente urbano provoca constrangimentos na mobilidade de todos quantos residem na área onde os mesmos se realizam, obrigando os residentes a alterar as suas rotinas nestes dias.
Mas, através destas transmissões, somos também brindados com a presença de um grande número de espectadores, que, ao longo dos percursos, acabam por participar no evento através do apoio que dão aos atletas e da festa que acabam por fazer juntamente com os visitantes destas cidades que aí se deslocam para ver estas provas ao vivo.
Para além do atletismo, assistimos cada vez mais a provas desportivas realizadas dentro das cidades, como acontece com o ciclismo, o automobilismo, o vólei de praia e o triatlo. Modalidades diferentes entre si mas sempre com o objectivo de as trazer ao centro das cidades, que como forma de promoção das cidades em si, quer como forma de aproximar o desporto aos espectadores.
Quem não terá gostado de ver as imagens da Volta a Portugal em bicicleta a passar em Aveiro?
No entanto, nem todos estão de acordo com a realização destes eventos.
Há algumas semanas, publicou o Diário de Aveiro uma crítica de alguém que se sentou prejudicado nos seus direitos por causa da realização do triatlo de Aveiro. Alguém que sempre se orgulhou do seu passado como atleta e da sua ligação aos clubes de Aveiro, escreveu que um evento como o trialto deveria ser realizado nas matas da Gafanha!
Acontece que esta pessoa de que falo, o Sr. Domingos Cerqueira, apenas se manifesta contra coisas que a Câmara da qual fez parte não conseguiu realizar, pois não me recordo de alguma vez o ter visto manifestar-se publicamente contra as corridas de atletismo que Aveiro recebeu há alguns anos e que também ocorriam em circuito urbano.
Também nunca o vi manifestar-se contra outro tipo de eventos que usam as ruas de Aveiro, como, por exemplo, as marchas dos santos populares, o cortejo do Enterro do Ano ou as procissões que por cá vão acontecendo.
É pena este tipo de atitudes e só ficam mal a alguém que teve, até há alguns anos atrás, responsabilidades políticas no nosso concelho.
Reconhecer mérito naquilo que é positivo, mesmo que organizado por outros com os quais não sentimos afinidade, é, para alem de um acto de humildade, que nem todos conseguem expressar, reconhecer que tudo aquilo que promove Aveiro é feito no interesse de Aveiro de todos os Aveirenses.
Quando alguém, por motivos pessoais, se vem manifestar publicamente contra estes eventos, demonstra que não se preocupa minimamente com a sua terra e que apenas pretende dizer mal de quem procura fazer algo de positivo por Aveiro.
Naturalmente que a realização destas provas de atletismo em ambiente urbano provoca constrangimentos na mobilidade de todos quantos residem na área onde os mesmos se realizam, obrigando os residentes a alterar as suas rotinas nestes dias.
Mas, através destas transmissões, somos também brindados com a presença de um grande número de espectadores, que, ao longo dos percursos, acabam por participar no evento através do apoio que dão aos atletas e da festa que acabam por fazer juntamente com os visitantes destas cidades que aí se deslocam para ver estas provas ao vivo.
Para além do atletismo, assistimos cada vez mais a provas desportivas realizadas dentro das cidades, como acontece com o ciclismo, o automobilismo, o vólei de praia e o triatlo. Modalidades diferentes entre si mas sempre com o objectivo de as trazer ao centro das cidades, que como forma de promoção das cidades em si, quer como forma de aproximar o desporto aos espectadores.
Quem não terá gostado de ver as imagens da Volta a Portugal em bicicleta a passar em Aveiro?
No entanto, nem todos estão de acordo com a realização destes eventos.
Há algumas semanas, publicou o Diário de Aveiro uma crítica de alguém que se sentou prejudicado nos seus direitos por causa da realização do triatlo de Aveiro. Alguém que sempre se orgulhou do seu passado como atleta e da sua ligação aos clubes de Aveiro, escreveu que um evento como o trialto deveria ser realizado nas matas da Gafanha!
Acontece que esta pessoa de que falo, o Sr. Domingos Cerqueira, apenas se manifesta contra coisas que a Câmara da qual fez parte não conseguiu realizar, pois não me recordo de alguma vez o ter visto manifestar-se publicamente contra as corridas de atletismo que Aveiro recebeu há alguns anos e que também ocorriam em circuito urbano.
Também nunca o vi manifestar-se contra outro tipo de eventos que usam as ruas de Aveiro, como, por exemplo, as marchas dos santos populares, o cortejo do Enterro do Ano ou as procissões que por cá vão acontecendo.
É pena este tipo de atitudes e só ficam mal a alguém que teve, até há alguns anos atrás, responsabilidades políticas no nosso concelho.
Reconhecer mérito naquilo que é positivo, mesmo que organizado por outros com os quais não sentimos afinidade, é, para alem de um acto de humildade, que nem todos conseguem expressar, reconhecer que tudo aquilo que promove Aveiro é feito no interesse de Aveiro de todos os Aveirenses.
Quando alguém, por motivos pessoais, se vem manifestar publicamente contra estes eventos, demonstra que não se preocupa minimamente com a sua terra e que apenas pretende dizer mal de quem procura fazer algo de positivo por Aveiro.
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