quarta-feira, 13 de maio de 2009

Verdade e consequência?

Para começar o dia, pudemos ouvir o bastonário dos advogados dizer que o processo a Lopes da Mota indiciava um país sinistro que sanciona as conversas privadas entre amigos que, abusivamente, segundo o bastonário, são maléfica e especulativamente classificadas como pressões! Só á bastonada!
De resto, é o costume: os responsáveis políticos remetem-se ao silêncio. Um silêncio de chumbo, insuportável.
Depois de conhecidos os factos, o único meio de evitar a demissão de Sócrates é a demissão de Alberto Costa bem explicada. Alberto Costa terá de explicar que agiu só, à revelia de Sócrates, que errou na forma, que não queria dizer o que disse, mas que assume as consequências do ocorrido. O povo não acreditará em nada, mas é a única saída possível; a única que cumpre limites minimos para evitar consequências máximas.
O caso não é só político, a lei classifica como crime grave a pressão sobre magistrados. A pressão nunca surge do nada. Ninguém acredita num acto solitário de Lopes da Mota.
Consequências?

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