sábado, 30 de maio de 2009

Se este país não existisse...

...alguém tinha de o inventar.
A história é esta.
Na Escola Secundária José Estevão foi definido, no início do ano lectivo, que as aulas para quem não tem exames, iriam terminar a 9 de Junho, 3ª feira. Pode parecer estranho que as aulas terminem numa 3ª feira, mas, devido ao capricho do calendário que este ano tem dois feriados em dias consecutivos, acaba por fazer sentido essa opção.
Acontece que esta semana os alunos foram informados de uma alteração. As aulas já não terminam no dia 9, mas sim no dia 15, no final da manhã.
Consegue-se assim prolongar o período escolar em mais 6 dias de calendário a que corresponde 1 dia e meio (útil).
Se alguém tinha marcado férias aproveitando os feriados, não interessa. Se alguém tinha disposto da sua vida de acordo com um calendário atempadamente publicado, também não.
Importante mesmo é haver mais 1 dia e meio de aulas. Que nada vai adiantar. Testes não se farão certamente e matária também não será leccionada. Aliás, quer-me parecer que no dia 12 de Junho, a escola funcionará em serviços mínimos, pois muita gente irá faltar.
Gostava sinceramente de conhecer a cabeça pensante que esteve por trás desta decisão e quais os fundamentos para a mesma.
Era só para ver se eu conseguia acompanhar o raciocínio desta gente que nos "educa" os filhos.
Mas acho que não vou conseguir, sinto-me demasiado básico para um exercício desse calibre.

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