Hoje é Sexta- feira Santa. Fui educada a respeitar este dia como um dia de tristeza, de recolhimento, de oração, de jejum ou renúncia, e de esperança pela ressurreição. Com o tempo e, o valor dado a novas necessidades e prazeres, fui-me afastando da celebração da Páscoa. No calendário cristão, a Páscoa deveria ser a época festiva mais importante - a Cruz é o símbolo maior do Cristianismo- mas o Natal impôs-se.
È por isso, que gostaria de deixar aqui uma pequena reflexão sobre o significado deste dia
A Cruz é uma “palavra” silenciosa e eloquente do amor, que fala por si de Deus e da humanidade; é um «espectáculo» destinado a converter as nossas vidas (Lc.23,48). 7Maltratado, humilhou-se voluntariamente e não abriu a boca. Como cordeiro levado ao matadouro, como ovelha muda ante aqueles que a tosquiam, ele não abriu a boca. 8Foi eliminado por sentença iníqua, mas, quem se preocupa com a sua sorte? (Isaías 52, 7-8). Naquela sua poderosa impotência, o Crucificado, esse Servo de Deus humilhado, é a parábola que nos faz ver: faz-nos ver, por um lado, bem dentro de nós, a crueza da nossa violência e malvadez; por outro lado, faz-nos ver em Jesus, a beleza da força subversiva e nova do amor e do perdão de Deus. Dito de outro modo: O Crucificado releva, por um lado, a debilidade e a culpa do homem e, por outro, o verdadeiro poder de Deus, ou seja, a gratuidade do seu amor incondicional e invencível por nós.
È por isso, que gostaria de deixar aqui uma pequena reflexão sobre o significado deste dia
A Cruz é uma “palavra” silenciosa e eloquente do amor, que fala por si de Deus e da humanidade; é um «espectáculo» destinado a converter as nossas vidas (Lc.23,48). 7Maltratado, humilhou-se voluntariamente e não abriu a boca. Como cordeiro levado ao matadouro, como ovelha muda ante aqueles que a tosquiam, ele não abriu a boca. 8Foi eliminado por sentença iníqua, mas, quem se preocupa com a sua sorte? (Isaías 52, 7-8). Naquela sua poderosa impotência, o Crucificado, esse Servo de Deus humilhado, é a parábola que nos faz ver: faz-nos ver, por um lado, bem dentro de nós, a crueza da nossa violência e malvadez; por outro lado, faz-nos ver em Jesus, a beleza da força subversiva e nova do amor e do perdão de Deus. Dito de outro modo: O Crucificado releva, por um lado, a debilidade e a culpa do homem e, por outro, o verdadeiro poder de Deus, ou seja, a gratuidade do seu amor incondicional e invencível por nós.
Estaremos, nós dispostos a olhar o rosto desfigurado de Jesus e a reconhecer as nossa culpas? Ou perante este rosto quase desumano (obsceno) desviaremos o olhar e seguiremos em frente com as nossas vidas? Talvez seja este o maior desafio colocado á nossa sociedade: parar, olhar e ver, reconhecer no rosto desfigurado de tantos homens o próprio Jesus.
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