terça-feira, 7 de abril de 2009

Pobre Nobre


Confesso que sempre tive mais simpatia pela AMI do que por Fernando Nobre. Terá realizado grandes feitos, não o ponho em causa, mas sempre lhe percebi uma ambição desmesurada de protagonismo, político em particular. Ouvi as mais violentas críticas de cada vez que disse isto no passado; não me enganei.
Posto isto, interessa dizer que não nutro particular simpatia por Durão Barroso. Tem o mérito de estar á hora certa no local certo, de gerir imaculadamente os seus interesses pessoais e pouco mais.
Falo, portanto, sem paixão ou facção. As palavras de Fernando Nobre, na apresentação do livro de Soares, são de um mau gosto inexcedível e reveladoras do caracter de quem as profere. É o tipo de afirmação que deve ter um consequente pedido de desculpas a todos os portugueses pelo desprezo absoluto que revelam pelos padrões minimos do debate político.
Sabemos que Soares pode dizer tudo, com Jardim inaugurou a nova classe dos inimputáveis da república, mas Nobre não pode esperar entrada tão súbita em tão restrito clube.
Aqui fica para julgamento de cada um:
Durão Barroso "tem um corpo de plástico, moluscóide, de quem não tem coluna vertebral. É do tipo de políticos que pensa que, com uma plástica, tudo pode continuar na mesma"

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