As declarações de Lopes da Mota sobre as alegadas pressões no caso Freeport foram veementes e decididas. Em condições normais, seriam suficientes e encerrariam o caso.
O problema é que, o mais benévolo dos pensamentos populares deve ter desculpado o sr. com a data, pensando que a coisa ficou por uma peta de primeiro de Abril. De facto, ninguém acredita em ninguém e, pior de tudo, a palavra de um magistrado já pouco vale na opinião pública. Na percepção geral, é mais fácil acreditar que existiram e existem pressões, do que fazer fé no livre e isento curso da justiça. Este é o drama maior, o desmoronamento da imagem do Estado.
Pela minha parte, eu quero acreditar!
Sem comentários:
Enviar um comentário