terça-feira, 31 de março de 2009

Mais um ensurdecedor silêncio...

João Palma, o novo presidente do sindicato dos Magistrados do Ministério Público, na sua primeira intervenção, queixa-se de "níveis incomportáveis" de pressão sobre quem está a investigar o caso Freeport. Cluny já tinha feito o mesmo.
Num estado de direito, tais afirmações teriam as mais profundas consequências. É obrigação estrita do Presidente da República esclarecer o caso e patrocinar o regresso à normalidade. Contudo, vamos ficar por declarações do Procurador-Geral em quem já pouquissimos acreditam.
Falamos da justiça, da espinha dorsal do Estado; quantos portugueses confiam hoje na justiça do seu país?

4 comentários:

ze enguia disse...

o ensurdecedor silencio nao sera o de vexa em relação as autarquicas em aveiro?

RA disse...

Por maior ânsia em que vexa se encontre, ainda sou dono dos meus silêncios. É um direito que me assiste, com o particular prazer de ver que deixa tanta gente impaciente...

Friday13 disse...

"O que é fácil é desinteressante. A dificuldade enriquece, o mistério é feito também de silêncio. Não há nada mais perturbante do que o silêncio entre as pessoas." E então na arena política..."o silêncio é de ouro e a palavra de prata"!!!

DM disse...

Caro RA, não "grites" tanto; é desnecessário e deixa sexas absolutamente fora delas.
Engraçada, esta do vexa...faz-me lembrar algo, ou alguém.
Abraço