Ribeiro e Castro está numa ofensiva mediática para tentar segurar o seu lugar no parlamento europeu. Não me choca minimamente, tem trabalho feito, é dedicado e seria injusto sugerir que o seu principal motivo é segurar o "tacho". Ribeiro e Castro parece gostar genuinamente do lugar e ter vocação para o seu desempenho.
O problema de Castro volta a ser a gestão política dos assuntos. Mandar á frente José Paulo Carvalho, é assegurar a antipatia de todo o partido á ideia da sua candidatura e dar a ideia de sede de poder a qualquer custo.
Alimentar uma pequena claque sem escrúpulos, que vive de uma guerrilha estéril, de mails anónimos e com espirito de seita, nada ajuda á sua reintegração.
As entrevistas que tem dado, mostrando um ressabiamento exagerado, um azedume mal digerido, dificultam de sobremaneira a boa vontade de quem o queira ajudar.
Aparecer Narana Coissoró a falar nos termos em que fala, parece mais uma provocação gratuita do que uma sugestão bem intencionada.
A candidatura de Castro faria sentido se fosse um momento de reunficação do partido, se o próprio tivesse demostrado alguma vontade de que tal acontecesse, se os seus apoios fossem credíveis e construtivos, se a sua candidatura não fosse apresentada como uma afronta.
Sou dos que gostava que estivessem reunidas as condições para Ribeiro e Castro poder integrar a lista das europeias em lugar elegível; infelizmente, são os seus próximos, e o próprio, que activamente mais contribuem para inviabilizar esta possibilidade.
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