Paulo Rangel é, dos protagonistas da cena política portuguesa, um dos de história mais curta, mas habilmente construída, meticulosamente orquestrada, cuidadosamente planificada. Rangel é assim. Como o próprio confessou, um apaixonado do teatro.
Na vida pública de Rangel pouca coisa tem escapado ao seu controlo, o seu perfeccionismo obsessivo tem reflexos bem visíveis no desempenho do personagem Rangel-Presidente de grupo parlamentar. Até ontem.
A vida, e a política em particular, tem destas coisas e, nem o mais astuto, prevê todos os imponderáveis.
Ontem, de pé engessado e grupo parlamentar menos numeroso, outro presidente de grupo parlamentar, Diogo Feyo, ia conseguindo o impensável: a suspensão da avaliação de professores, verdadeira moção de censura ao governo Sócrates. Com seis deputados do PS corajosos, tudo desabou por causa do PSD: 30 deputados ausentes! As desculpas de Rangel foram esfarrapadas e infelizes, não estaria preparado para o fracasso, não teve tempo de ensaiar a argumentação.
Depois, foi o que se viu. Ferreira Leite não poupou no ralhete e desfez os deputados e o seu prodigioso presidente. Rangel ter-se-á visto de volta á escola primária, de bibe e calções, encolhido perante a Sra. Professora. Não reagiu. Vai á S. Caetano levar um tautau e justificar o injustificável.
Mas, a humilhação mais profunda ainda estava para vir, não tendo tirado conclusões imediatas da situação, Rangel permitiu o enxovalho público do inenarrável Marco António Costa! Não me alongo em comentários, olhando para um e para outro, rapidamente realizamos a profundidade do vexame, facilmente percebemos que aconteceu a Rangel o que este jamais achara possível.
Já é tarde para uma demissão redentora, mas ficar será o fim de um sonho ainda por realizar, ou levar a palco, como o próprio gosta.
Na vida pública de Rangel pouca coisa tem escapado ao seu controlo, o seu perfeccionismo obsessivo tem reflexos bem visíveis no desempenho do personagem Rangel-Presidente de grupo parlamentar. Até ontem.
A vida, e a política em particular, tem destas coisas e, nem o mais astuto, prevê todos os imponderáveis.
Ontem, de pé engessado e grupo parlamentar menos numeroso, outro presidente de grupo parlamentar, Diogo Feyo, ia conseguindo o impensável: a suspensão da avaliação de professores, verdadeira moção de censura ao governo Sócrates. Com seis deputados do PS corajosos, tudo desabou por causa do PSD: 30 deputados ausentes! As desculpas de Rangel foram esfarrapadas e infelizes, não estaria preparado para o fracasso, não teve tempo de ensaiar a argumentação.
Depois, foi o que se viu. Ferreira Leite não poupou no ralhete e desfez os deputados e o seu prodigioso presidente. Rangel ter-se-á visto de volta á escola primária, de bibe e calções, encolhido perante a Sra. Professora. Não reagiu. Vai á S. Caetano levar um tautau e justificar o injustificável.
Mas, a humilhação mais profunda ainda estava para vir, não tendo tirado conclusões imediatas da situação, Rangel permitiu o enxovalho público do inenarrável Marco António Costa! Não me alongo em comentários, olhando para um e para outro, rapidamente realizamos a profundidade do vexame, facilmente percebemos que aconteceu a Rangel o que este jamais achara possível.
Já é tarde para uma demissão redentora, mas ficar será o fim de um sonho ainda por realizar, ou levar a palco, como o próprio gosta.
2 comentários:
Muito bem dito !!!
Marcelo classificou como gravissimo. Desamparado por todos, cruxificado na arena e sem argumentos que lhe valham, o bolinha não se demite??????????
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