Advertido por uma professora acerca do seu comportamento e aproveitamento, um aluno responde desta forma: “No 1º período vou fazer o que quero, faltar e não estudar, só no 2º e 3º período é que vou estudar, um bocadinho, porque sei que vou passar de qualquer maneira”.
É este, infelizmente, o estado da nossa escola pública: em vez de exigência, laxismo; não porque os professores o queiram, mas porque a politica governativa o impõe. A ministra, em defesa das suas politicas, mantem um discurso de intransigência, tentando virar a opinião pública contra os professores ao acusá-los de não quererem trabalhar. Apesar de toda esta politica de descredibilização, os professores, ainda que afogados em burocracia, continuam empenhados numa escola de qualidade onde os alunos obtenham aproveitamento pelo seu mérito e não porque as estatísticas o exigem, e empenhados em não agirem com os seus alunos como a ministra age com eles. Não existem professores perfeitos, tal como não existem advogados, médicos, trolhas ou banqueiros perfeitos. Infelizmente, em relação aos últimos, o governo não os aponta como a causa dos males do país mas esconde, ludibria e engana o povo quanto ao seu mérito. Estes, apesar de gerirem de forma escandalosa os nossos dinheiros, não são “avaliados” nem punidos.
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