Vitor Constâncio pretende justificar o obviamente injustificável: o que andou a supervisão bancária do Banco de Portugal a fazer ao longo destes anos ? Resulta claro que pouco, muito pouco.
Foi claramente ineficiente.
Pior, Vitor Constâncio tem o descaramento de se arrogar a descoberta das irregularidades ocorridas no BPN, quando estas lhe foram comunicadas pelo próprio banco na sequência de auditorias encomendadas pela nova administração de Miguel Cadilhe – cuja fúria de ontem se justifica.
Tem toda a razão Paulo Portas quando pede a demissão de Vítor Constâncio, afirmando "O governador do Banco de Portugal já devia ter feito o exame de consciência e percebido, a bem do país e da confiança no sistema, que falhou no caso BCP e voltou a falhar no caso país e da confiança no sistema, que falhou no caso BCP e voltou a falhar no caso BPN".
Quanto á proposta de lei do Governo para a nacionalização do BPN, um pormenor salta á vista: enquanto nos EUA e em Inglaterra, e por essa Europa fora, foram os próprios gestores dos bancos nacionalizados a reconhecer a necesssidade da nacionalização, em Portugal os gestores do BPN divergem substancialmente do Governo quanto á indispensabilidade da nacionalização do banco….
Por algo será.
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