quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Cartas incómodas

Em espístola que vai hoje a leilão, Marcello escrevia a sua desilusão com o dicipulo e assistente Diogo Freitas do Amaral. Mais um dado para aferir do caracter permanentemente evolutivo da personalidade de Freitas do Amaral. Partindo do principio de que só os burros não mudam, o percurso de Freitas revela uma inteligência muito acima da média.

"O Diogo era devoto de Salazar, amigo do presidente Tomás, de quem um tio era ajudante, ao ponto de ir preparar os seus exames para o Palácio de Belém! A revolução dos cravos foi sobretudo a derrocada do carácter dos portugueses. Que homem!" A carta em que Marcelo Caetano fala assim do seu antigo discípulo, Diogo Freitas do Amaral, é escrita a 13 de Abril de 1977, nove meses antes de o então presidente do CDS assinar o acordo com o PS de Mário Soares para o Governo.

Mal imaginava Marcello onde haveria de chegar "o Diogo"...

1 comentário:

Anónimo disse...

Todo o ser é composto de mudança e este é imparavel!!!