Há uns tempos li um livro muito interessante de Giuseppe Pontiggia : “Nascido duas vezes”. É uma viagem extraordinária através das nossas limitações, através do amor e da dor. A certa altura, fala do sofrimento, de como reage perante o desespero e daquilo que pede e espera de Deus. Fala com a serenidade de quem sofre, com fé.
“Quanto à oração, mudei de ideias, tal como sobre a recuperação. Talvez a oração e a recuperação convirjam, a oração é a recuperação. Não do mal, mas do desespero…
Ainda hoje me põe em contacto com uma Voz que responde. Não sei qual é. Mas é mais duradoura e profunda do que a voz de quem a nega. Tantas vezes também eu A neguei. Para voltar a descobri-La nos momentos difíceis…
Eu sei que reza tanto quem sobrevive como quem morre, tanto quem vence como quem vai ao encontro da derrota. Mas desisti há muito tempo da contabilidade celeste, do balanço do dar e do haver, das expectativas fiscais do Divino. Contentar-me-ei com um último encontro com a Voz. Quando tudo me faltar, ela não me faltará.”
“Quanto à oração, mudei de ideias, tal como sobre a recuperação. Talvez a oração e a recuperação convirjam, a oração é a recuperação. Não do mal, mas do desespero…
Ainda hoje me põe em contacto com uma Voz que responde. Não sei qual é. Mas é mais duradoura e profunda do que a voz de quem a nega. Tantas vezes também eu A neguei. Para voltar a descobri-La nos momentos difíceis…
Eu sei que reza tanto quem sobrevive como quem morre, tanto quem vence como quem vai ao encontro da derrota. Mas desisti há muito tempo da contabilidade celeste, do balanço do dar e do haver, das expectativas fiscais do Divino. Contentar-me-ei com um último encontro com a Voz. Quando tudo me faltar, ela não me faltará.”
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