O PSD não tem emenda. Sem pudor nem contenção, toda a gente prepara a sucessão de Ferreira Leite; escancaram o partido fragilizando-o, condenando uma liderança que, pelas suas fraquezas óbvias, precisava da ajuda de todos.
Rio deu o AMN (Apoio Mínimo Necessário) e já se vai distanciando. Não quer ficar ligado à imagem e às derrotas de MFL.
Meneses, com impaciência, não serve fria a sua vingança e já se declarou putativo candidato. Não perdoou uma virgula à nova elite do partido.
Santana Lopes anda, como sempre, por aí. Fará uma gestão do tempo político melhor do que Meneses, por isso, provávelmente, mais letal.
António Borges, ainda sem registo definido, marca o seu espaço e dá ares de futuro incontornável.
Passos Coelho, com o apoio de Angelo Correia, prega em todas as capelinhas o novo PSD liberal, o seu PSD.
Amanhã, em entrevista ao Expresso, Nuno Morais Sarmento avisa que está na corrida; um sinal inequívoco de que os barrosistas têm a percepção que o consulado de MFL poderá ser aínda mais curto do que inicialmente previsto.
Cavaco, depois de ter posto o governo na ordem, aproveitará o acto de contrição de Sócrates e retomará o idílio Belém - S. Bento. Manuela foi conveniente a dada altura, mas começa a ser um fardo que ninguém quer suportar.
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