Retomo aqui o tema do meu anterior post Predilecções e Interrogações.
Em menos de 1 mês, José Sócrates vai a Angola tecer elogios rasgados a José Eduardo dos Santos e á obra magnífica do seu regime, foi á Libia proclamar que aquele país é um parceiro estratégico de Portugal, e recebe Chávez em Lisboa com a familiariedade de um velho amigo.
É isto diplomacia económica ou defesa do interesse nacional ??
A questão não está em fomentar as relações comerciais com esses países.
Comércio é comércio, essa é a cor do dinheiro, já se sabe, mesmo que agora lhe queiram chamar eufemisticamente "diplomacia económica".
O problema é que aquelas declarações bajuladoras e subservientes do Primeiro Ministro José Sócrates põem em causa a dignidade do Estado Português que ele representa. Aquelas afirmações e atitudes bajuladoras de José Sócrates são exercícios de sabujismo que os destinatários detectam imediatamente e que os faz sorrir alarvemente.
O interesse nacional nunca justifica semelhante coisa.
José Sócrates devia ter percebido que os interesses comerciais do momento não justificam que ele se curve e dobre perante líderes tiranos e populistas. Para fazer comércio não é preciso ajoelhar-se.
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