A P. disse-me desde o início que isto iria acontecer, o João Pereira Coutinho escreveu sobre isto há já algum tempo. Pensei, até hoje de manhã, que seria uma espécie kennedytrauma ou mlktrauma que influenciava visões mais fatalistas ou pessimistas de uma revolução em curso. Pelos vistos, a minha visão benigna das coisas é que pecou por ingenuidade.
Hoje, uma estação de televisão do Colorado noticiava a operação em curso desde domingo, que resultou na prisão de quatro homens que planeavam assassinar Barack Obama em plena convenção democrática. O atentado estava em plena preparação prática, com armas adquiridas e todos os detalhes previstos. Mais uma vez, a arma escolhida seria uma carabina de precisão para tiro distante.
A imprensa revela que o link evidente dos quatro homens é um bando de tarados defensores da "supremacia branca", o que quer que isso queira dizer... Nestes casos, é interessante tentar olhar para lá das evidências, ou não. Não sou adepto das teorias da conspiração, mas realizo neste momento que Obama assusta de facto, e não são só os mentecaptos de uma qualquer supremacia.
Veio-me ao pensamento uma peça recente da VF sobre a segunda campanha Kennedy e a inevitabilidade do seu trágico fim. De novo.
O erro fatal em que não podemos caír é, conforme alguns instilam, duvidar da capacidade, da preparação do povo americano para ter um presidente negro. Haverá, lá como cá, quem tema a revolução em curso, existirão grupos de reacção mais ou menos organizados, tal nada tem a ver com o povo que é afinal quem comanda a maior democracia do mundo.
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