Caiu o Carmo e a Trindade. Marcelo Rebello de Sousa, na sua homilia dominical, lembrou-se de dizer o que toda a gente pensa do ministrozinho Jaime Silva. Se, por um lado, MRS é um expert em constatar evidências e em reformular de forma hábil o que toda a gente pensa, por outro lado, é conhecido por ser um criador de factos políticos, um inventor de realidades que se diverte a testar e que consolida com comentários e reacções. É o célebre processo: inventa à quinta, põe a circular à sexta, sai no Expresso ao sábado e comenta ao domingo depois do telejornal. Desta vez não foi nada disso. MRS nem embrulhou uma evidência, nem criou nenhum facto, foi, de forma inédita, directo e prozaico, sem floriados: Jaime Silva é uma nulidade. Fez, de forma correcta, uma apreciação de Jaime Silva enquanto ministro. Não exagerou negativamente, porque nem Marcelo consegue exagerar negativamente o desempenho de Jaime Silva, pior é impossível.
O ministrozinho, com o mau génio que lhe é conhecido, ficou muito ofendidozinho. No RCP parecia uma Lili Caneças desaustinada ou um Claudio Ramos traído. A sua voz e sotaque não o ajudam em nada. A facilidade com que deixa o pé caír para o chinelo e põe a mão à cinta elevam-no de incompetente nato a pateta insuportável.
O que pensará o ministrozinho fazer agora? Vir pedir contas a todos os que não escondem o que pensam dele? Oferecer uns sopapos a dez milhões de portugueses?
C'mon! Give me a break!
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