A polémica estoirou nos últimos dias, quando um tribunal de recurso do estado do Texas deliberou que as autoridades estaduais não tiveram fundamento suficiente para retirar mais de 400 crianças a uma seita poligâmica.
A seita, chamada Igreja Fundamentalista de Jesus Cristo e dos Santos dos Últimos Dias, vive fechada sobre si própria, com rituais pouco claros e advoga a poligamia. Tem à sua guarda várias centenas de crianças, sobre as quais o estado e as autoridades têm pouca ou nenhuma monitorização; nesse sentido as autoridades decidiram agir no que entenderam ser a protecção das crianças envolvidas, retirando-as da comunidade. O tribunal de Tom Green em San Angelo, Texas, decidiu que, apesar do desconhecimento do dia a dia da seita, não há provas suficientes do risco efectivo das crianças. Compreendo a delicadeza da situação, mas não compreendo a falta de uma profunda investigação, de uma vigilância apertada, da tolerância exagerada com o fanatismo. Esperemos que a situação não se reverta por dano real.Sei que não se deve julgar ninguém pelas aparências, mas a fotografia das duas mulheres da seita a saír do tribunal... kind of... makes me think...
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