Ser mãe.
É-se mãe, não por geração mas desde o coração. É uma relação que não é de posse mas, indubitavelmente, de dádiva constante de todo o nosso ser.
Ninguém resume tão bem esta relação como o poeta e pensador Kahlil Gibran :
E uma mulher que carregava o filho nos braços disse: “Fala-nos dos filhos.”
E ele disse:
Vossos filhos não são vossos filhos.
São filhos e filhas da ânsia da vida por si mesma.
Vêm através de vós, mas não de vós.
E, embora vivam convosco, a vós não pertencem.
Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos,
Pois eles têm seus próprios pensamentos.
Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas;
Pois suas almas moram na mansão do amanhã, que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.
Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis faze-los como vós,
Porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.
Vós sois o arco dos quais vossos filhos, quais setas vivas, são arremessados.
O Arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com a Sua força para que as suas flechas se projetem, rápidas e para longe.
Que vosso encurvamento na mão do Arqueiro seja a vossa alegria:
Pois assim como Ele ama a flecha que voa, ama também o arco, que permanece estável.
Kahlil Gibran
E ele disse:
Vossos filhos não são vossos filhos.
São filhos e filhas da ânsia da vida por si mesma.
Vêm através de vós, mas não de vós.
E, embora vivam convosco, a vós não pertencem.
Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos,
Pois eles têm seus próprios pensamentos.
Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas;
Pois suas almas moram na mansão do amanhã, que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.
Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis faze-los como vós,
Porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.
Vós sois o arco dos quais vossos filhos, quais setas vivas, são arremessados.
O Arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com a Sua força para que as suas flechas se projetem, rápidas e para longe.
Que vosso encurvamento na mão do Arqueiro seja a vossa alegria:
Pois assim como Ele ama a flecha que voa, ama também o arco, que permanece estável.
Kahlil Gibran
1 comentário:
Muito bonito e muito a propósito...
PG
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