O The Guardian diz:
Brown's long, bloody Friday
· Johnson wins London mayoral race· Labour lose 331 seats, Tories gain 256· Cameron on course for overall majority
Gordon Brown endured 24 hours of political humiliation in his first electoral test as prime minister when Boris Johnson capped a day of record-breaking Tory triumphs in the local elections by romping to victory minutes before midnight as London mayor, defeating Ken Livingstone by 140,000 votes.
A despondent Brown responded to the bloodbath by promising to listen and lead, and blamed the economic downturn for the effective collapse of the new labour coalition. The Conservatives were celebrating a prized platform from which to launch a general election campaign as Johnson beat Livingstone by 1,168,738 to 1,028,966, drawing formidable support from the outer suburbs.
Pois é, para quem dizia que os Tories e David Cameron estariam afastados indefinidamente do poder, é tempo de refazer as contas. Lembra-me a célebre frase: "Os que anunciaram a minha morte, manifestamente, precipitaram-se!". A opinião publicada portuguesa, com o seu tradicional sectarismo esquerdófilo, obliterou a Grã-Bretanha do mapa. Descontentes com um Blair pouco ortodoxo e distante dos Zapaterinhos continentais, tementes da afirmação continuada e sólida de Cameron, os nossos iluminados resolveram a coisa da melhor forma: no pasa nada! Mas passa. Passa que, no seguimento da Alemanha, de França e, á sua maneira, Itália, as nações líderes da UE viram costas ao socialismo e regressam ao espaço político da direita. A Peninsula Ibérica, com as suas idiossincrasias, continua periférica e em contra-ciclo. Até quando?
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