Esta quarta-feira o Supremo Tribunal autorizou o estado do Kentucky a utilizar a injecção letal para executar a pena de morte. Esta decisão do Supremo estende-se aos 35 estados em que vigora a pena de morte. Pragmáticamente, os defensores desta forma troglodita de justiça dizem que o novo método permitirá uma redução significativa das listas de espera. Irónico!
Um passo atrás? Talvez não. O Juiz John Paul Stevens (um dos dois em nove que votou vencido), vinculado relutantemente à maioria dos seus pares, deixou uma declaração pública escrita que defende a inconstitucionalidade da pena de morte e apela a que esta decisão do Supremo relance o debate nacional sobre este controverso tema.
Em plena visita de S.S. Bento XVI, em que um dos temas mais amplificados é a vergonha da Igreja pelos seus pastores pedófilos e molestadores, bem podia George W. aproveitar para mostrar alguma vergonha pelo absurdo da pena de morte e do aborto praticados em larga escala no seu país.
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