domingo, 9 de março de 2008

Sindicato dos Professores

Leio, salvo erro no Expresso, que o responsável máximo da Fenprof já não exerce a sua actividade de professor há 18 anos.
Não posso concordar com isto.
Como pode uma pessoa representar a sua classe se há tantos anos está afastado do exercício quotidiano da sua profissão?
Os métodos de ensino ainda são os mesmos?
Nada evoluiu neste sector neste período?
Será que os meus amigos confiariam a vossa saúde a um médico que estivesse 18 anos sem exercer?
Ou o projecto de vossa casa a um arquitecto que estivesse 18 anos sem projectar?
Ou embarcariam num avião cujo piloto não pilotasse há 18 anos?
Penso que deveria haver um limite temporal ao afastamento de alguém que exerça actividades sindicais ou associativas. Até para não se correrem riscos de apego ao poder.
Já agora...
Quantos foram os presidentes da CIP, AEP, CGTP e UGT nas últimas duas décadas?
Todos somados, não chegam a 10. Manifestamente pouco.

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