domingo, 9 de março de 2008

Porque sim!

A propósito de tudo e de nada, a propósito de coerência e de humanismo, a propósito de entrega e espírito de sacrifício, a propósito de tolerância e procura de consensos, a propósito do que deve ser a entrega à causa pública, nomeadamente aquela em que se acredita profundamente, a propósito de nunca se dizer hoje o contrário do que se disse ontem (cada vez mais a regra de ouro dos políticos pelintras é exactamente a contrária) e também a propósito de um amor à sua Terra sem igual e sem palavras que o descrevam, a propósito de tudo isto e de tudo o que fica por dizer, apetece-me tão simplesmente e sem ter a certeza que o leias, dizer-te:

Caro MCF, houvesse mais como tu e certamente a mediocridade não teria oportunidade nem lugar para vingar; obrigado pelas sucessivas lições de vida que a todos vais dando, com o desprendimento que todos te reconhecemos.
E para que todos nos lembremos como aquilo que hoje dizes se mantém coerente com o que sempre defendeste para a tua Terra, aqui deixo um célebre discurso de candidatura, em que afirmavas AVEIRO SEMPRE EM PRIMEIRO.

Sei que nunca te esquecerás dessas palavras; serão sempre da tua autoria; pertencem-te. Nós, os outros, poderemos eventualmente tê-las adoptado, com toda a crença.
Obrigado, MCF, por tudo.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tenho dificuldade em falar do Miguel. Há, infelizmente, pouca gente dedicada à causa pública com a dádiva, o sentido de missão e a superior inteligência do Miguel. Pois é, fica mal elogiar assim um amigo em público. Por outro lado, calar a verdade incomoda-me mais.